terça-feira, 16 de outubro de 2012


Idosa morre no RJ após receber café na veia


Rio (AE) - Uma idosa de 80 anos, internada no Posto de Atendimento Médico (PAM) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, morreu domingo, quatro horas depois de uma estagiária da unidade de saúde injetar café com leite na veia da paciente. O caso é investigado pela Polícia Civil e pela prefeitura da cidade, responsável pelo posto médico. Vítima de uma infecção renal, Palmerina Pires Ribeiro estava internada havia dez dias, mas se recuperava e tinha alta prevista para esta segunda-feira. Palmerina tinha uma sonda pela qual se alimentava e outra por onde recebia soro. Uma estagiária teria se confundido e depositou o café com leite na sonda do soro, na tarde deste domingo. A idosa começou a passar mal e, embora tenha recebido remédios para ser reanimada, morreu.

O caso foi registrado na 64ª Delegacia de Polícia (Vilar dos Teles), cujo delegado começou nesta segunda-feira a tomar depoimentos sobre o caso. Os envolvidos podem ser indiciados por homicídio. Em nota, a prefeitura de São João de Meriti informou que "está sendo aberta sindicância administrativa para esclarecer o caso e, tanto a estagiária técnica de enfermagem como as enfermeiras supervisoras de estágio e de plantão na unidade de saúde foram afastadas. (...)" "Os responsáveis pelo erro serão punidos exemplarmente e deverão também responder a inquérito", declarou a administração municipal.

O Conselho Regional de Enfermagem do Estado do Rio (Coren-RJ) já havia denunciado a atuação de estagiários sem supervisão nesse PAM, mas nenhuma providência foi tomada, de acordo com o órgão. O caso aconteceu menos de uma semana depois de um episódio semelhante ser registrado na Santa Casa de Misericórdia de Barra Mansa, no sul fluminense. No dia 8, a aposentada Ilda Vitor Maciel, de 88 anos, morreu após ter recebido sopa pela veia. Uma funcionária também confundiu a sonda pela qual a mulher se alimentava, pelo nariz, com aquela por onde recebia soro, na veia. 

DESAPARECIMENTO

Em Curitiba, o jornalista Anderson Leandro, de 38 anos, desapareceu na quarta-feira (10) depois de ter saído da Quem TV, produtora onde trabalha, e ido para Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba. A família  acredita que o sumiço possa ter motivação política. Leandro atua em movimentos populares e, por isso, há a suspeita dos parentes de que ele tenha sido sequestrado. 

A Delegacia de Vigilância e Capturas  acredita na hipótese de crime passional. Entidades ligadas ao terceiro setor que acompanham o caso pediram a entrada do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na investigação, assim como da unidade especial Tigre, grupo de elite da Polícia Civil.

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