Candidatos trocam acusações em SP
São Paulo (AE) - O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, disse ontem que seu adversário, José Serra (PSDB), está fora de si e que o tucano vai "mobilizar as trevas" para tentar vencer a eleição municipal. "Acho que ele está fora de si, ele vai mobilizar as trevas como ele fez em 2010. Tudo que ele pode fazer para ofender a presidenta Dilma (Rousseff) ele fez. É uma pessoa que está completamente fora do tom e isso não é o que a cidade quer", disse o petista em resposta às críticas que Serra vem fazendo contra sua campanha e ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado pelo Supremo Tribunal Federal no caso do mensalão.
Haddad participou ontem de uma caminhada no Shopping Aricanduva, na zona leste da capital paulista. Acompanhado do candidato derrotado do PMDB Gabriel Chalita, dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Miriam Belchior (Planejamento), Marta Suplicy (Cultura) e no final da caminhada, do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), Haddad disse aos jornalistas que campanha com ofensas pessoais "não vai nos levar longe", e que Serra conhece a sua trajetória e que, portanto, não precisa partir para esse tipo de estratégia.
O candidato lembrou que a presidenta Dilma Rousseff já o havia alertado sobre o comportamento do tucano. Haddad ressaltou, ainda, que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) também haviam reprovado a postura de Serra na eleição presidencial de 2010. "O Serra não tem jeito. Na minha opinião ele é incorrigível. Ele vai ser assim para sempre", afirmou. O petista também afirmou que não pretende pautar a sua campanha em pesquisas de intenção de voto e que, independentemente da estratégia do oponente, ele manterá o mesmo comportamento. "Nossa campanha independe de pesquisa. À frente ou atrás, o nosso comportamento será o mesmo", enfatizou.
Questionado sobre a investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) a respeito de indícios de fraude em contrato do Ministério da Educação (MEC), quando ele ainda era ministro da pasta, Haddad respondeu que ele mesmo havia solicitado a abertura de investigação. "Eu já tinha determinado a abertura de auditoria para saber o que havia acontecido. Quem encaminhou a auditoria para os órgãos de controle fui eu. Por enquanto, não tem novidade", disse.
Serra relaciona Dirceu a Haddad
São Paulo (AE) - O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, afirmou ontem que o ex-deputado federal e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu é o fundador no País do "esquema pega-ladrão" e que seu adversário na corrida à Prefeitura, o petista Fernando Haddad, é companheiro e camarada do político condenado por corrupção ativa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no caso do mensalão. "José Dirceu quando atacado, ataca o outro. Esse é o esquema do pega-ladrão, que ele fundou no Brasil; ele bate carteira, sai correndo e grita: 'pega-ladrão, pega-ladrão'", disse Serra, antes de visita ao Catavento Cultural e Educacional, na região central da capital paulista.
"O Haddad apenas está seguindo as lições de Dirceu, de quem é companheiro e camarada e a quem defende e considera inocente", atacou o tucano. "Haddad está virando a cada dia um pouco mais do José Dirceu", afirmou o candidato do PSDB. O tucano evitou comentar a pesquisa de quinta-feira do Ibope, que o aponta 11 pontos porcentuais atrás de Haddad no segundo turno da eleição paulistana.
Serra criticou, porém, a atuação do adversário no Ministério da Educação (MEC) e citou as investigações no Tribunal de Contas da União (TCU) que apontam indícios de fraude em licitações no sistema de segurança do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "O que aconteceu com o Enem na gestão do Haddad é uma das maiores calamidades na história da Educação do Brasil. Ele não conseguiu fazer durante três anos o Enem e, além de fracassar rotundamente, há agora licitações viciadas e que são investigadas pelo TCU", disse.
Sobre a inspeção veicular da cidade, o candidato tucano disse que não pretende fazer alterações na cobrança da taxa do serviço, a qual ele considerou necessária. Na avaliação dele, o PT pretende dividir a cobrança da inspeção veicular entre os proprietários de veículos e os cidadãos que utilizam o transporte público.
Campanha está acirrada em Belém
Belém (AE) - O futuro prefeito da capital paraense deverá sair de uma disputa acirrada entre os candidatos Zenaldo Coutinho (PSDB) e Edmilson Rodrigues (PSOL), que por duas vezes já governou a cidade. Os dois já começaram a trocar farpas pela imprensa, anunciando dispor de munição suficiente para os próximos dias de campanha. "Só pretendo falar de coisas positivas para Belém, mas se for preciso vou mostrar quem ele é", disse Rodrigues, referindo-se a Coutinho. O tucano rebate, mostrando logo de cara as suas armas: "basta você procurar no Portal da Transparência. Lá, estão expostos os atos públicos da equipe dele, da qual vários membros se encontram no rol dos inelegíveis".
Em entrevista ao blog do Espaço Aberto, do jornalista Paulo Bemerguy, um dos mais acessados na Amazônia, Rodrigues informou dispor de elementos para revelar suposto envolvimentos de familiares de Coutinho - que já foi presidente da Assembleia Legislativa do Estado no biênio 1995-1996 - com Mônica Pinto, ex-servidora do órgão, principal envolvida e responsável por denúncias ao Ministério Público de fraudes e desvio de recursos públicos no legislativo paraense que superam R$ 140 milhões.
O MP centraliza as investigações do caso sobre as gestões do ex-presidente da Assembleia e hoje senador tucano Mário Couto, sucessor de Coutinho no cargo, e de Domingos Juvenil (PMDB), eleito no domingo passado prefeito de Altamira. Mônica Pinto, nomeada por Coutinho, foi beneficiada com o instituto da delação premiada para colaborar com as investigações e obter redução de pena em caso de condenação. Em resposta ao psolista, Coutinho declarou que sua atuação como presidente da Assembleia foi "séria e transparente".
Futura PressJosé Serra admite rever sistema de inspeção veicular em São Paulo. Fernando Haddad faz campanha ao lado de aliados e critica os adversários.
Haddad participou ontem de uma caminhada no Shopping Aricanduva, na zona leste da capital paulista. Acompanhado do candidato derrotado do PMDB Gabriel Chalita, dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Miriam Belchior (Planejamento), Marta Suplicy (Cultura) e no final da caminhada, do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), Haddad disse aos jornalistas que campanha com ofensas pessoais "não vai nos levar longe", e que Serra conhece a sua trajetória e que, portanto, não precisa partir para esse tipo de estratégia.
O candidato lembrou que a presidenta Dilma Rousseff já o havia alertado sobre o comportamento do tucano. Haddad ressaltou, ainda, que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) também haviam reprovado a postura de Serra na eleição presidencial de 2010. "O Serra não tem jeito. Na minha opinião ele é incorrigível. Ele vai ser assim para sempre", afirmou. O petista também afirmou que não pretende pautar a sua campanha em pesquisas de intenção de voto e que, independentemente da estratégia do oponente, ele manterá o mesmo comportamento. "Nossa campanha independe de pesquisa. À frente ou atrás, o nosso comportamento será o mesmo", enfatizou.
Questionado sobre a investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) a respeito de indícios de fraude em contrato do Ministério da Educação (MEC), quando ele ainda era ministro da pasta, Haddad respondeu que ele mesmo havia solicitado a abertura de investigação. "Eu já tinha determinado a abertura de auditoria para saber o que havia acontecido. Quem encaminhou a auditoria para os órgãos de controle fui eu. Por enquanto, não tem novidade", disse.
Serra relaciona Dirceu a Haddad
São Paulo (AE) - O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, afirmou ontem que o ex-deputado federal e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu é o fundador no País do "esquema pega-ladrão" e que seu adversário na corrida à Prefeitura, o petista Fernando Haddad, é companheiro e camarada do político condenado por corrupção ativa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no caso do mensalão. "José Dirceu quando atacado, ataca o outro. Esse é o esquema do pega-ladrão, que ele fundou no Brasil; ele bate carteira, sai correndo e grita: 'pega-ladrão, pega-ladrão'", disse Serra, antes de visita ao Catavento Cultural e Educacional, na região central da capital paulista.
"O Haddad apenas está seguindo as lições de Dirceu, de quem é companheiro e camarada e a quem defende e considera inocente", atacou o tucano. "Haddad está virando a cada dia um pouco mais do José Dirceu", afirmou o candidato do PSDB. O tucano evitou comentar a pesquisa de quinta-feira do Ibope, que o aponta 11 pontos porcentuais atrás de Haddad no segundo turno da eleição paulistana.
Serra criticou, porém, a atuação do adversário no Ministério da Educação (MEC) e citou as investigações no Tribunal de Contas da União (TCU) que apontam indícios de fraude em licitações no sistema de segurança do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "O que aconteceu com o Enem na gestão do Haddad é uma das maiores calamidades na história da Educação do Brasil. Ele não conseguiu fazer durante três anos o Enem e, além de fracassar rotundamente, há agora licitações viciadas e que são investigadas pelo TCU", disse.
Sobre a inspeção veicular da cidade, o candidato tucano disse que não pretende fazer alterações na cobrança da taxa do serviço, a qual ele considerou necessária. Na avaliação dele, o PT pretende dividir a cobrança da inspeção veicular entre os proprietários de veículos e os cidadãos que utilizam o transporte público.
Campanha está acirrada em Belém
Belém (AE) - O futuro prefeito da capital paraense deverá sair de uma disputa acirrada entre os candidatos Zenaldo Coutinho (PSDB) e Edmilson Rodrigues (PSOL), que por duas vezes já governou a cidade. Os dois já começaram a trocar farpas pela imprensa, anunciando dispor de munição suficiente para os próximos dias de campanha. "Só pretendo falar de coisas positivas para Belém, mas se for preciso vou mostrar quem ele é", disse Rodrigues, referindo-se a Coutinho. O tucano rebate, mostrando logo de cara as suas armas: "basta você procurar no Portal da Transparência. Lá, estão expostos os atos públicos da equipe dele, da qual vários membros se encontram no rol dos inelegíveis".
Em entrevista ao blog do Espaço Aberto, do jornalista Paulo Bemerguy, um dos mais acessados na Amazônia, Rodrigues informou dispor de elementos para revelar suposto envolvimentos de familiares de Coutinho - que já foi presidente da Assembleia Legislativa do Estado no biênio 1995-1996 - com Mônica Pinto, ex-servidora do órgão, principal envolvida e responsável por denúncias ao Ministério Público de fraudes e desvio de recursos públicos no legislativo paraense que superam R$ 140 milhões.
O MP centraliza as investigações do caso sobre as gestões do ex-presidente da Assembleia e hoje senador tucano Mário Couto, sucessor de Coutinho no cargo, e de Domingos Juvenil (PMDB), eleito no domingo passado prefeito de Altamira. Mônica Pinto, nomeada por Coutinho, foi beneficiada com o instituto da delação premiada para colaborar com as investigações e obter redução de pena em caso de condenação. Em resposta ao psolista, Coutinho declarou que sua atuação como presidente da Assembleia foi "séria e transparente".
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