Goleiro Bruno tenta ser solto através do STJ ou do STF
Bruno e outras sete pessoas são réus no processo que apura o desaparecimento e morte de Eliza
Recursos a favor de cinco dos oito réus que vão a júri popular pelo desaparecimento e morte de Eliz Samudio vão ser encaminhados aos tribunais de Brasília, de acordo com Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Os advogados decidiram recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa do goleiro Bruno pede a exclusão da acusação por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, o que já foi negado pelo tribunal em Minas.
Bruno e outras sete pessoas são réus no processo que apura o desaparecimento e morte de Eliza. Ela teve um relacionamento com o atleta e dizia que o filho dela era do goleiro. Para a Polícia Civil, Eliza foi morta em junho de 2010 a mando de Bruno. O corpo dela não foi encontrado.
O pedido de liberdade é apreciado em instância superior após ser indeferido liminarmente. A defesa argumenta que o réu é primário e tem bons antecedentes e, por isso, deveria estar solto. "Bruno não participou e nunca desejou a morte desta moça", disse. Desde que assumiu a defesa de Bruno Fernandes, Rui Pimenta vem admitindo que Eliza Samudio está morta, apesar de o corpo não ter sido encontrado. A negativa de participação e autoria nos quatro crimes atribuídos ao jogador é tese sustentada pela defesa.
Em fevereiro, o Ministério Público Federal (MPF) encaminhou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a soltura de Bruno, alegando a periculosidade do reú.
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