Postos esperam normalizar oferta
Renata Moura - editora de Economia
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos RN) confirmou ontem que atrasos na entrega dos combustíveis às distribuidoras tem provocado a falta de gasolina em alguns postos de Natal e que a situação pode se agravar, caso o abastecimento não seja normalizado. A chegada de um navio petroleiro, prevista para a manhã deste sábado, deve contribuir, porém, para evitar esse risco. "Mas o navio ajuda a resolver apenas a situação atual. Se o problema não for resolvido por completo pode ser sim que o número de 'postos secos' aumente", disse o presidente do Sindipostos, Antônio Cardoso Sales, à TRIBUNA DO NORTE. A chegada do navio é esperada pela Petrobras e foi confirmada pela Companhia Docas do RN (Codern), que administra o porto de Natal.
A Petrobras disse que, após a greve da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter sido deflagrada, tem havido atrasos nas operações de entrega de combustíveis por meio de navios. A Anvisa emite um certificado que libera ou não a entrada e saída das embarcações nos portos brasileiros.
SOLUÇÕES
Em meio à greve, a Petrobras afirma que tem adotado estratégias para evitar problemas de abastecimento no Rio Grande do Norte, onde gerentes de postos e fontes do mercado garantem que o fornecimento a alguns estabelecimentos do setor tem sido inconstante esta semana.
Em meio a oito estabelecimentos consultados pela TRIBUNA DO NORTE, pelo menos um afirmou que as vendas chegaram a ser temporariamente suspensas, por falta de gasolina. Em outros, há relatos de atraso na entrega ou de fornecimento incompleto de combustível.
O presidente do Sindipostos, que estava em Palmas (TO) ontem, não soube precisar o número de postos nem as regiões do estado afetadas. Mas confirmou que o problema existe.
Tanto existe que, na última segunda-feira, a Petrobras, diante da possibilidade de atraso na descarga do próximo navio de gasolina em Natal, comunicou às companhias distribuidoras a disponibilidade do produto no Terminal de Suape (PE), para transferência rodoviária para o mercado do Rio Grande do Norte. "Essa medida teve por objetivo prevenir qualquer descontinuidade de abastecimento", afirmou a estatal, em nota.
A Petrobras afirma ainda que as entregas de gasolina pela Refinaria Potiguar Clara Camarão, em Guamaré, foram normais até a quinta-feira, dia 09, e que o volume transferido pelas distribuidoras de Suape complementará o abastecimento do estado até a descarga do próximo navio, prevista para este sábado, dia 11.
A nota enviada pela companhia por e-mail não considera a possibilidade de o navio atrasar nem o impacto que isso teria no mercado. Limita-se a dizer que "a Petrobras, em conjunto com as companhias distribuidoras, vem monitorando a situação de oferta de gasolina no Rio Grande do Norte de forma a evitar qualquer risco de desabastecimento".
STJ determina retomada dos serviços
Maria Emília Tavares - repórter
A assessoria de imprensa da Anvisa, em Brasília, confirmou a possibilidade de a greve ter atrapalhado o descarregamento de combustíveis em Natal. Porém, afirmou que, por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), 70% dos servidores deveriam voltar ao trabalho ainda ontem para que a entrada de mercadorias não fique comprometida.
A greve dos servidores da Anvisa começou no dia 16 de julho e gerou atrasos na liberação de mercadorias em todo o Brasil. De acordo com a Advocacia Geral da União (AGU), a Anvisa terá que pagar multa de R$ 100 mil por dia de descumprimento da ordem judicial. A reportagem tentou, mas não conseguiu contato com o comando de greve da Agência no Rio Grande do Norte.
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos RN) confirmou ontem que atrasos na entrega dos combustíveis às distribuidoras tem provocado a falta de gasolina em alguns postos de Natal e que a situação pode se agravar, caso o abastecimento não seja normalizado. A chegada de um navio petroleiro, prevista para a manhã deste sábado, deve contribuir, porém, para evitar esse risco. "Mas o navio ajuda a resolver apenas a situação atual. Se o problema não for resolvido por completo pode ser sim que o número de 'postos secos' aumente", disse o presidente do Sindipostos, Antônio Cardoso Sales, à TRIBUNA DO NORTE. A chegada do navio é esperada pela Petrobras e foi confirmada pela Companhia Docas do RN (Codern), que administra o porto de Natal.
Júnior SantosA Petrobras afirma que o atraso dos combustíveis ocorreu após deflagrada a greve da Anvisa
A Petrobras disse que, após a greve da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter sido deflagrada, tem havido atrasos nas operações de entrega de combustíveis por meio de navios. A Anvisa emite um certificado que libera ou não a entrada e saída das embarcações nos portos brasileiros.
SOLUÇÕES
Em meio à greve, a Petrobras afirma que tem adotado estratégias para evitar problemas de abastecimento no Rio Grande do Norte, onde gerentes de postos e fontes do mercado garantem que o fornecimento a alguns estabelecimentos do setor tem sido inconstante esta semana.
Em meio a oito estabelecimentos consultados pela TRIBUNA DO NORTE, pelo menos um afirmou que as vendas chegaram a ser temporariamente suspensas, por falta de gasolina. Em outros, há relatos de atraso na entrega ou de fornecimento incompleto de combustível.
O presidente do Sindipostos, que estava em Palmas (TO) ontem, não soube precisar o número de postos nem as regiões do estado afetadas. Mas confirmou que o problema existe.
Tanto existe que, na última segunda-feira, a Petrobras, diante da possibilidade de atraso na descarga do próximo navio de gasolina em Natal, comunicou às companhias distribuidoras a disponibilidade do produto no Terminal de Suape (PE), para transferência rodoviária para o mercado do Rio Grande do Norte. "Essa medida teve por objetivo prevenir qualquer descontinuidade de abastecimento", afirmou a estatal, em nota.
A Petrobras afirma ainda que as entregas de gasolina pela Refinaria Potiguar Clara Camarão, em Guamaré, foram normais até a quinta-feira, dia 09, e que o volume transferido pelas distribuidoras de Suape complementará o abastecimento do estado até a descarga do próximo navio, prevista para este sábado, dia 11.
A nota enviada pela companhia por e-mail não considera a possibilidade de o navio atrasar nem o impacto que isso teria no mercado. Limita-se a dizer que "a Petrobras, em conjunto com as companhias distribuidoras, vem monitorando a situação de oferta de gasolina no Rio Grande do Norte de forma a evitar qualquer risco de desabastecimento".
STJ determina retomada dos serviços
Maria Emília Tavares - repórter
A assessoria de imprensa da Anvisa, em Brasília, confirmou a possibilidade de a greve ter atrapalhado o descarregamento de combustíveis em Natal. Porém, afirmou que, por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), 70% dos servidores deveriam voltar ao trabalho ainda ontem para que a entrada de mercadorias não fique comprometida.
A greve dos servidores da Anvisa começou no dia 16 de julho e gerou atrasos na liberação de mercadorias em todo o Brasil. De acordo com a Advocacia Geral da União (AGU), a Anvisa terá que pagar multa de R$ 100 mil por dia de descumprimento da ordem judicial. A reportagem tentou, mas não conseguiu contato com o comando de greve da Agência no Rio Grande do Norte.
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