Depoimentos vão dividir holofotes com mensalão
Brasília(AE) - Na tentativa de dividir os holofotes com o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira marcou para a última semana de agosto o depoimento de quatro personagens polêmicos: Luiz Antonio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit); Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ligado aos tucanos; Fernando Cavendish, principal acionista da Delta Construções; e Adir Assad, dono da empresa Rock Star, sediada em São Paulo, que recebeu recursos da Delta.
Os depoimentos marcados para a última semana de agosto devem coincidir com a leitura da sentença que será dada por Cezar Peluso sobre os 38 réus do mensalão. Com essa estratégia, a cúpula da CPI espera ofuscar o voto do ministro Peluso, que deverá ser favorável à condenação dos envolvidos com o mensalão. Ao contrário da maioria dos depoentes que tem ido à CPI e optado por permanecer em silêncio, Pagot e Paulo Preto estão dispostos a falar. Pagot é considerado "um fio desencapado" tanto por governistas quanto pela oposição.
O PT condicionou a ida Pagot à CPI ao depoimento de Paulo Preto. Ex-presidente da Dersa, empresa que administra as obras rodoviárias no Estado de São Paulo, Paulo Preto é ligado ao PSDB Segundo Pagot, Paulo Preto teria pressionado pela liberação de verbas do Dnit para obras do Rodoanel em São Paulo. Parte dos recursos seria supostamente usada para abastecer um suposto caixa dois de campanha. A pressão teria ocorrido em 2009.
Pelo cronograma divulgado no final da tarde pelo presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), Pagot será ouvido no dia 28 de agosto. Ex-filiado ao PR, partido que perdeu o Ministério dos Transportes há cerca de um ano debaixo de denúncias de irregularidades, Pagot acusou o PT e o PSDB de usarem o governo federal e o de São Paulo para bancar as campanhas da petista Dilma Rousseff e do tucano José Serra à Presidência da República, nas eleições de 2010. Segundo Pagot, o alto escalão do PT pediu auxílio para conseguir doações de empresas que tinham contratos com o Dnit para a campanha de Dilma. Em entrevistas, ele culpou, sem apresentar provas, os tucanos pelo desvio de dinheiro da obra do Rodoanel, em São Paulo para abastecer o comitê do tucano José Serra.
Wilson Dias/ABrLuiz Antônio Pagot, ex-diretor do Dnit, voltará a depor na CPI
Os depoimentos marcados para a última semana de agosto devem coincidir com a leitura da sentença que será dada por Cezar Peluso sobre os 38 réus do mensalão. Com essa estratégia, a cúpula da CPI espera ofuscar o voto do ministro Peluso, que deverá ser favorável à condenação dos envolvidos com o mensalão. Ao contrário da maioria dos depoentes que tem ido à CPI e optado por permanecer em silêncio, Pagot e Paulo Preto estão dispostos a falar. Pagot é considerado "um fio desencapado" tanto por governistas quanto pela oposição.
O PT condicionou a ida Pagot à CPI ao depoimento de Paulo Preto. Ex-presidente da Dersa, empresa que administra as obras rodoviárias no Estado de São Paulo, Paulo Preto é ligado ao PSDB Segundo Pagot, Paulo Preto teria pressionado pela liberação de verbas do Dnit para obras do Rodoanel em São Paulo. Parte dos recursos seria supostamente usada para abastecer um suposto caixa dois de campanha. A pressão teria ocorrido em 2009.
Pelo cronograma divulgado no final da tarde pelo presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), Pagot será ouvido no dia 28 de agosto. Ex-filiado ao PR, partido que perdeu o Ministério dos Transportes há cerca de um ano debaixo de denúncias de irregularidades, Pagot acusou o PT e o PSDB de usarem o governo federal e o de São Paulo para bancar as campanhas da petista Dilma Rousseff e do tucano José Serra à Presidência da República, nas eleições de 2010. Segundo Pagot, o alto escalão do PT pediu auxílio para conseguir doações de empresas que tinham contratos com o Dnit para a campanha de Dilma. Em entrevistas, ele culpou, sem apresentar provas, os tucanos pelo desvio de dinheiro da obra do Rodoanel, em São Paulo para abastecer o comitê do tucano José Serra.
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