Minas Gerais -  O goleiro Bruno de Souza, ex-Flamengo, deixou a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, nesta terça-feira, para depor na Divisão de Homicídios (DH) de Ribeirão das Neves, também em Minas Gerais.
Ele foi convocado para prestar depoimento no inquérito sobre a morte de Graziele Beatriz Leal de Souza. Havia a suspeita de que a vítima teria cuidado de Bruninho, filho de Bruno e Eliza Samudio, ex-amante do atleta, que teria sido morta a mando dele em 2010.
Foto: Charles Silva Duarte / O Tempo
Delegado descartou, por enquanto, participação de Bruno em crime | Foto: Charles Silva Duarte / O Tempo
O delegado Márcio Rocha, descartou, a princípio, a participação de Bruno no crime. Ano passado, Graziele foi executada com três tiros na porta de casa, no bairro Liberdade. No depoimento, que durou três horas, o goleiro negou que Graziele tenha trabalhado na casa dele.
Disse que as babás contratadas no Riocuidavam de seus filhos nas viagens a Minas Gerais. Afirmou não conhecee Geisla Letícia Leal, irmã de Graziele.
A DH trabalha com a hipótese de que a vítima tenha sido assassinada no lugar de Geisla, que teria envolvimento com tráfico de drogas.
Três suspeitos foram presos: Cláudio Marcos Maciel, um cadeirante que teria encomendado o assassinato; Daniel Lourenço da Silva, um dos executores; e Welington Reginaldo de Jesus.
Segundo o delegado Márcio Rocha, Cláudio citou o nome de Bruno no inquérito para tentar atrasar a investigação. Rui Pimenta, advogado do goleiro, comentou que ele foi ouvido como testemunha.
“Bruno está limpando os livros da biblioteca da penitenciária e só fala em voltar a vestir a camisa do Flamengo”. Bruno e outros quatro acusados de matar Eliza serão julgados no dia 19.