Candeal entra na luta contra a Aids
O mundo inteiro se volta neste sábado, 1º, Dia Mundial de Luta contra a Aids, para a divulgação da importância do sexo seguro, principalmente entre os mais jovens, público no qual o índice de contaminação é crescente.
Em Salvador, a programação que começa pela manhã terá a participação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e irá incluir o lançamento do Boletim Epidemiológico Aids 2012, a premiação do Concurso Cultural de Hepatites Virais para Manicures e Tatuadores, do Festival Internacional de Humor em DST/Aids e, no final da tarde, um show promovido por grandes artistas da MPB, na Praça Wilson Lins, na Pituba.
As atividades terão início às 10 horas, na Associação Pracatum Ação Social, no Candeal, onde o presidente da instituição, o cantor Carlinhos Brown, recepcionará a comitiva da saúde composta pelo ministro Alexandre Padilha, o diretor do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais, Dirceu Greco, e do secretário de Saúde do Estado, Jorge Solla.
As autoridades vão realizar o teste rápido para detecção do vírus da AIDS para estimular as pessoas a fazerem o teste e conscientizá-las sobre a importância do diagnóstico precoce da doença. Dados recentes do Ministério da Saúde apontam que cerca de 135 mil brasileiros não sabem que são portadores do vírus.
Ainda no Candeal, a programação do dia de combate à doença contará com gravação de um programa, na Praça das Artes, onde serão discutidas ações de prevenção, mediadas pela apresentadora Penélope Nova.
O objetivo, segundo a Sesab, é chamar atenção do público jovem sobre os perigos do sexo sem camisinha.
De acordo com a superintendente de Vigilância e Proteção à Saúde da Sesab, Alcina Andrade, embora a Bahia não esteja entre os estados com maior número de casos, algumas mudanças no perfil de contaminação têm chamado atenção. “Temos percebido o aumento dos casos no público feminino, principalmente entre a população mais jovem”, relatou a superintendente.
Segundo ela, a epidemia da doença também já chegou ao interior baiano. “Nós chegamos à conclusão que o não uso da camisinha virou um fator banalizado, as pessoas esquecem dos riscos que correm, acham que o tratamento com os antiretrovirais irá curá-los, o que é um engano”, lamentou Alcina. Ela também chama atenção para a importância da detecção do vírus para o tratamento.
“O sistema de saúde oferece a testagem do vírus o ano inteiro. É rápido, gratuito e o resultado fica pronto em poucos minutos”, garantiu.
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