Um chefe militar de alto escalão assegurou nesta quarta-feira (4) que o Irã possui mísseis prontos para responder "em minutos" qualquer ataque armado de seus inimigos, o que ficou demonstrada nos exercícios bélicos Grande Profeta-7.
O comandante da divisão aeroespacial do Corpo de Guardiães da Revolução Islâmica (CGRI), brigadeiro geral Amir Alí Hajizadeh, destacou as provas realizadas com todos os tipos de projéteis como parte das manobras militares.
Ao responder a jornalistas que cobriram os três dias de simulação militar finalizados nessa quarta-feira, o oficial do CGRI assinalou que uma das principais características foi a utilização de mísseis de curto, médio e longo alcance disparados contra hipotéticos inimigos.
"Conceberam-se medidas para estabelecerem bases e mobilizaram-se mísseis dentro dos primeiros minutos de um ataque a fim de destruir totalmente todas essas 35 bases (estadunidenses) no Golfo Pérsico e também Israel", destacou o chefe militar.
Hajizadeh opinou que com tais lançamentos se confirmou a capacidade combativa e as capacidades dos especialistas da indústria defensiva iraniana para fabricar artefatos que possam abater unidades israelenses e bases estadunidenses no Golfo Pérsico.
"As manobras de guerra e a tecnologia de avançada utilizada nos exercícios provaram que os 33 anos de sanções (econômicas, políticas e diplomáticas do Ocidente) contra a República Islâmica do Irã fracassaram", acrescentou.
Sublinhou que o país persa provou que é possível sua postulação de que superará exitosamente às sanções econômicas adotadas pela ONU e, de maneira unilateral, as aplicadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia contra as vendas iranianas de petróleo.
Da mesma forma, multiplicam-se as esperanças de que "essas ameaças se converterão muito cedo em oportunidades", ao mesmo tempo que a "determinação de defendermos nossa soberania nacional, bem como a integridade territorial e os valores islâmicos".
O comandante da divisão aeroespacial do CGRI apontou que foi colocada ênfase na exibição dos poderes dissuasivos dessa nação "para enfrentar complôs hostis", em alusão a Israel e aos árabes aliados de Washington no Golfo.
Fonte: Prensa Latina
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