Minha Casa alavanca o PAC-2
Brasília (AE) - O avanço do financiamento habitacional ajudou o governo a traçar um balanço positivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), apesar do atraso em dezenas de obras prioritárias. O setor de habitação respondeu por 40% do total de R$ 324,3 bilhões gastos pelo governo nos últimos 18 meses no programa lançado, oficialmente, para ampliar obras de infraestrutura. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, elogiou o andamento do programa, destacando a conclusão de 30% das obras previstas na segunda fase do PAC, e apontou impactos positivos na geração de empregos.
"É importante o financiamento habitacional porque alavanca o setor de construção civil, um dos mais intensivos em mão de obra", afirmou a ministra. "Por que geramos tantos empregos se a economia não está crescendo? Por uma escolha do governo." Segundo o balanço, foram R$ 108,6 bilhões em financiamento habitacional de moradias novas e usadas, mais R$ 20,7 bilhões do programa Minha Casa Minha Vida, totalizando R$ 129,3 bilhões - 39,8% do total desembolsado de janeiro de 2011 até o mês passado.
Apesar de o Orçamento da União responder por R$ 28,6 bilhões do PAC e os investimentos privados atingirem R$ 69,1 bilhões, a ministra cobrou mais ousadia de empresários para impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) e alavancar o crescimento econômico. "Evidentemente, o investimento público não é o único motor da economia, a parcela dele está sendo feita", disse. "O espírito animal dos empresários precisa surgir para que isso se complemente e a economia volte a crescer." A ministra repetiu a promessa de usar o Regime Diferenciado de Contratação (RDC), mais ágil do que a Lei de Licitações, para acelerar a assinatura de contratos com empreiteiras.
Ela também ressaltou o anúncio, no mês que vem, de uma rodada de concessões de logística e transportes à iniciativa privada para incentivar os empresários a elevarem os investimentos. A lista de obras, porém, não trará só novidades, enumerando projetos que estão há anos na prateleira, como o trem de alta velocidade que ligará as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
O volume total de investimentos públicos e privados do PAC apresentou um aumento de 59% em relação aos R$ 204,4 bilhões executados no ano passado, segundo o balanço divulgado ontem. Com o passar do tempo os problemas do PAC concentram-se cada vez mais em áreas específicas, como rodovias e ferrovias, cujos os prazos de execução têm sido descumpridos. Ao mesmo tempo, as obras de hidrelétricas e do setor de gás e petróleo tiveram evolução consistente.
Governo fala em recuperação da economia
Brasília (ABr) - No documento do quarto balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, o governo avalia que as perspectivas da economia continuam relativamente incertas. Segundo a análise, o aspecto mais grave desta etapa da crise iniciada em 2008 é que os países emergentes, como o Brasil, sentirão os efeitos do menor volume de comércio internacional, da instabilidade nos fluxos de recursos estrangeiros, da deterioração das expectativas de empresários e consumidores e, ainda da redução do crescimento da atividade econômica.
Mesmo diante desse quadro nos países considerados avançados, o governo defende que a economia brasileira começa a recuperar o vigor. No documento, técnicos destacam que o PAC é um "componente central para seguirmos essa trajetória de crescimento centrada, principalmente, em melhores condições de vida para a população".
Diante da crise e dos avanços obtidos pelo Brasil, o governo defende que o PAC continue sendo um instrumento essencial para garantir que o investimento constitua uma das principais forças impulsionadoras do desenvolvimento do país.
O documento ressalta que, diante da desaceleração da economia mundial, o governo brasileiro tem atuado continuamente com medidas de estímulos tanto ao consumo quanto ao aumento da competitividade da economia. Entre as medidas, os técnicos do governo destacam as de redução de impostos e o aumento dos recursos para financiar o investimento, com queda das taxas de juros.
Elza Fiúza/ABrMinistra Miriam Belchior: dados positivos para a economia brasileira e promessa de usar regime diferenciado para agilizar contratos
"É importante o financiamento habitacional porque alavanca o setor de construção civil, um dos mais intensivos em mão de obra", afirmou a ministra. "Por que geramos tantos empregos se a economia não está crescendo? Por uma escolha do governo." Segundo o balanço, foram R$ 108,6 bilhões em financiamento habitacional de moradias novas e usadas, mais R$ 20,7 bilhões do programa Minha Casa Minha Vida, totalizando R$ 129,3 bilhões - 39,8% do total desembolsado de janeiro de 2011 até o mês passado.
Apesar de o Orçamento da União responder por R$ 28,6 bilhões do PAC e os investimentos privados atingirem R$ 69,1 bilhões, a ministra cobrou mais ousadia de empresários para impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) e alavancar o crescimento econômico. "Evidentemente, o investimento público não é o único motor da economia, a parcela dele está sendo feita", disse. "O espírito animal dos empresários precisa surgir para que isso se complemente e a economia volte a crescer." A ministra repetiu a promessa de usar o Regime Diferenciado de Contratação (RDC), mais ágil do que a Lei de Licitações, para acelerar a assinatura de contratos com empreiteiras.
Ela também ressaltou o anúncio, no mês que vem, de uma rodada de concessões de logística e transportes à iniciativa privada para incentivar os empresários a elevarem os investimentos. A lista de obras, porém, não trará só novidades, enumerando projetos que estão há anos na prateleira, como o trem de alta velocidade que ligará as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
O volume total de investimentos públicos e privados do PAC apresentou um aumento de 59% em relação aos R$ 204,4 bilhões executados no ano passado, segundo o balanço divulgado ontem. Com o passar do tempo os problemas do PAC concentram-se cada vez mais em áreas específicas, como rodovias e ferrovias, cujos os prazos de execução têm sido descumpridos. Ao mesmo tempo, as obras de hidrelétricas e do setor de gás e petróleo tiveram evolução consistente.
Governo fala em recuperação da economia
Brasília (ABr) - No documento do quarto balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, o governo avalia que as perspectivas da economia continuam relativamente incertas. Segundo a análise, o aspecto mais grave desta etapa da crise iniciada em 2008 é que os países emergentes, como o Brasil, sentirão os efeitos do menor volume de comércio internacional, da instabilidade nos fluxos de recursos estrangeiros, da deterioração das expectativas de empresários e consumidores e, ainda da redução do crescimento da atividade econômica.
Mesmo diante desse quadro nos países considerados avançados, o governo defende que a economia brasileira começa a recuperar o vigor. No documento, técnicos destacam que o PAC é um "componente central para seguirmos essa trajetória de crescimento centrada, principalmente, em melhores condições de vida para a população".
Diante da crise e dos avanços obtidos pelo Brasil, o governo defende que o PAC continue sendo um instrumento essencial para garantir que o investimento constitua uma das principais forças impulsionadoras do desenvolvimento do país.
O documento ressalta que, diante da desaceleração da economia mundial, o governo brasileiro tem atuado continuamente com medidas de estímulos tanto ao consumo quanto ao aumento da competitividade da economia. Entre as medidas, os técnicos do governo destacam as de redução de impostos e o aumento dos recursos para financiar o investimento, com queda das taxas de juros.
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