quinta-feira, 31 de maio de 2012


O decreto de Rosalba para liberar informações previstas em lei


Com a Lei de Acesso à Informação, que começou a vigorar no dia 16 de maio, o governo do estado precisa se preparar para fornecer todas as informações sobre o funcionamento da máquina a qualquer cidadão que solicitar. Entre elas, os salários dos servidores.
A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) fará um decreto com as determinações relativas ao cumprimento da Lei. Enquanto isso, o governo se mobiliza para fazer um levantamento de todas as informações administrativas.
Fonte: Xerife

MARIDO DA CANTORA SUZY NAVARRO (NOVO CAVIAR) É ASSASSINADO A TIROS EM FORTALEZA

Cristiano de Sousa Ferreira, 32, foi morto a tiros no início da manhã desta quinta-feira no bairro Conjunto Ceará, em Fortaleza. Ele era dono de uma academia de ginástica só para mulheres e esposo de Suzy Navarro, vocalista da banda de forró Novo Caviar e ex-vocalista da Banda Líbanos.
SUZY NAVARRO
A vítima guiava seu carro, um veículo Corolla na Avenida C do bairro. Ele levava sua enteada de oito anos para a escola. Por volta de 6h40 ele foi surpreendido por dois homens armados em uma Hilux. Os homens dispararam vários tiros que atingiram o veículo e feriram fatalmente Cristiano. Gravemente ferida, a vítima perdeu o controle do carro e bateu em um muro já na Avenida E. O carro apresenta marcas de bala no vidro do motorista, no vidro do passageiro e na lataria. A criança escapou ilesa.
O homem chegou a ser socorrido por familiares, mas chegou já sem vida no Frotinha da Parangaba.
A polícia trabalha com duas hipóteses na investigação: a primeira, seria que o homem estaria recebendo ameaças desde o fim de semana de uma aluna de sua academia. A outra frente de investigações dá conta de que Cristiano mantinha uma dívida com um de seus patrocinadores.
Este é o segundo marido perdido por Suzy Navarro. Em 2004, no acidente com o ônibus da Banda Líbanos, seu marido à época foi uma das vítimas da tragédia.
 (Diário do Nordeste)

Divipoe realiza operação para combater pistolagem no interior


A Divisão de Polícia do Oeste (Divipoe), sob o comando do delegado Odilon Teodósio dos Santos Filho, realiza na manhã desta quinta-feira (31) uma operação nas cidades Assu e Guamaré, no interior no Estado. Denominada "Operação Mal-assombro", a ação já realizou 10 prisões.

A operação tem o intuito de combater a prática de pistolagem na região. Vinte e um mandados de apreensão e dois de prisão estão sendo cumpridos pela polícia.
Adriano AbreuDelegado Odilon Teodósio comanda a operaçãoDelegado Odilon Teodósio comanda a operação

Portalegre fora do Selo Unicef

Lamentável, mas enquanto outras cidades lutam pelo tão sonhado selo Unicef, as mediadoras do Unicef, que estão em Portalegre, confirmam: ''Portalegre ultimamente não demonstrou nenhum interesse e já está praticamente fora do programa". 

Já o Município de Riacho da Cruz realiza nesta quinta-feira, 31, na Adega Balneário, a partir das 08 horas, o II Fórum Comunitário do SELO UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012.


O evento na vizinha cidade, marca a última etapa para a concretização da tão sonhada conquista do SELO UNICEF. 
O SELO é o reconhecimento dado pelo UNICEF aos municípios que melhor atuam na promoção de políticas públicas voltadas a infância e adolescência e o II Fórum Comunitário é o momento de reflexão da comunidade local acerca das ações desenvolvidas e de todo o trabalho realizado para a conquista do SELO. Na ocasião os representantes das diferentes instituições indicadas pelo COMDICA enviam seus representantes ao Fórum para avaliar as políticas públicas voltadas para a criança e o adolescente, inclusive, dentre os que avaliam o processo, estão crianças e adolescentes.
Riacho da Cruz, por seu empenho em alcançar melhores índices de qualidade de vida de crianças e adolescentes, já conquistou às edições 2006 e 2008, e está trabalhando para conquistar pela terceira vez o SELO UNICEF.
O encontro contará com a presença de uma Mediadora do UNICEF que avaliará o município e visitará a sede do COMDICA/CT onde comprovará algumas documentações e receberá formulários preenchidos pela equipe Pró-Selo UNICEF sobre os indicativos do Esporte e Cidadania.
Para conseguir conquistar mais uma vez o SELO, a coordenação dos trabalhos em Riacho da Cruz está a cargo da Comissão PRÓ-SELO que é formada pela secretária Municipal de Assistência Social, Ciena Diógenes, professora Izaete Paiva, técnico da Secretaria de Educação Lázaro Melo, e pelo Coordenador de Esportes do municipio, Francisco Fagner, e se articula para os trabalhos do Fórum a partir dos três temas de participação social: Educação para a Convivência com o Semiárido, Cultura e Identidade: Comunicação para a igualdade étnico-racial e Esporte e Cidadania.
Todos os municípios que estão concorrendo ao SELO UNICEF serão avaliados até Outubro. O anuncio dos ganhadores da edição 2009-2012 será realizado no próximo mês novembro. 

Com informações do Blog http://gentedeumarizal.blogspot.com.br/

PREFEITO LEONARDO REGO TEM SUAS PRESTAÇÕES DE CONTAS APROVADAS.

Na manhã desta quarta-feira, 30, a Câmara de Vereadores de Pau dos Ferros, aprovou a prestação de contas do Prefeito, Leonardo Rego, no exercício 2005.
Essa aprovação veio como conseqüência ao Parecer do Tribunal de Contas do Estado, através do Corpo Consultivo, que emitiu laudo favorável a aceitação das contas daquele ano.
Segundo parecer emitido pela Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Vereadores, houve a recomendação da aprovação das contas da Prefeitura Municipal, respeitando todas as orientações daquele Tribunal.
Diante desta proposta positiva por parte da comissão, os edis, em plenário, aprovaram o relatório. Os vereadores que foram favoráveis são: Ubiratan de Aquino, Zélia Leite, Socorro Pontes, Itacira Aires, Gilson Rego e Manoel Augusto de Queiroz.
Essa não é a primeira Prestação de Contas aprovadas pelos vereadores, diante de parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado. Os anos de 2006 e 2007 já receberam a concordância dos representantes da Câmara e do Tribunal.
Conforme informações da Presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, a Vereadora, Zélia Leite, até o momento, o Tribunal de Contas ainda não enviou o relatório sobre as contas de 2008 e 2009.
Ainda segundo a Vereadora, os relatórios referentes a 2010 já foram enviada e protocolada na Câmara de Vereadores e, neste momento, seguem todos os trâmites burocráticos para que sejam apreciados pelas comissões e, também, pelo plenário.
Desta forma, até o momento, nenhuma das prestações de contas da Prefeitura de Pau dos Ferros, na gestão do Prefeito, Leonardo Rego, foram reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado ou mesmo, pelos representantes do povo na Câmara de Vereadores.

Fonte: Nosso Paraná RN

Desembargador deixa o TJRN e se dedicará a livro


O desembargador Caio Alencar se despediu ontem do pleno do Tribunal de Justiça do RN, após mais de 28 anos de atuação como membro da Corte, da qual era o decano, o membro mais antigo. A sessão ocorreu às 08h e foi bastante concorrida, com a presença de membros da magistratura, do Ministério Público Estadual e da advocacia, além de familiares e amigos. Na ocasião, Caio Alencar recebeu os cumprimentos de várias autoridades e recebeu uma placa de reconhecimento de serviços prestados ao TJ. Alencar foi o presidente da comissão que apurou as irregularidades no setor de precatórios.
Adriano AbreuDesembargador Caio Alencar se despede da magistratura, na qual atuou por 28 anosDesembargador Caio Alencar se despede da magistratura, na qual atuou por 28 anos

A presidente do Tribunal de Justiça do RN, desembargadora Judite Nunes, abriu a sessão elogiando o trabalho que o desembargador Caio desempenhou ao longo dos seus 44 anos de carreira e, principalmente, os 28 anos em que esteve no TJRN. Representando os 15 desembargadores do Tribunal, Amaury de Moura Sobrinho, que passa a ser o decano da instituição, fez um discurso em homenagem ao desembargador Caio. 

Em seguida, foi a vez do procurador geral do Justiça do Estado, Manoel Onofre Neto. Ele destacou em seu discurso, o orgulho do Ministério Público de ter tido o desembargador Caio como membro da instituição. Isso porque Caio Alencar chegou ao Tribunal de Justiça através do Quinto Constitucional, na vaga destinada ao MP. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no RN, Paulo Eduardo Teixeira, lamentou a aposentadoria, segundo ele, antecipada do desembargador e brincou ao dizer que a única instituição a qual ele ainda pode fazer parte é a OAB. 

Finalizando as homenagens, a presidente da Associação dos Magistrados do RN, Hadja Rayanne Alencar, ressaltou que o maior legado deixado pelo desembargador foi a própria carreira. "A sua carreira, desembargador, é melhor exemplo que o senhor poderia deixar à magistratura", disse a magistrada.

Emocionado, o Caio Alencar agradeceu a todos e relembrou alguns desembargadores com os quais conviveu no TJRN, entre eles a desembargadora Judite Nunes. O desembargador releu a promessa que fez ao ingressar na Corte e disse que nunca se afastou dos preceitos que jurou defender. "Porque eu entendo que o magistrado assume essa missão deve cumpri-la por toda a sua vida. Não estou antecipando a minha aposentadoria. Ninguém sai mais pesaroso daqui do que eu. Mas quando chega o momento que a emoção quer superar a razão é hora desvestir a toga", disse.

A aposentadoria de Caio Alencar deve ser oficializada na próxima sexta-feira, com a publicação no diário oficial. O desembargador manifestou o desejo de escrever um livro sobre a sua experiência de vida. 

Direito à vaga é da OAB e do MP

Com a aposentadoria do desembargador Caio Alencar, abre-se uma vaga no Tribunal de Justiça do RN. Essa vaga é referente ao chamado quinto constitucional, que fixa um quinto das vagas dos tribunais a membros da Ordem dos Advogados do Brasil e ao Ministério Público. A partir de agora, a instituição detentora da vaga será oficiada e mandará uma lista sêxtupla ao Tribunal de Justiça do RN, que será transformada em uma lista tríplice. Dentre os três indicados, a escolha, que também é política, será de responsabilidade da governadora Rosalba Ciarlini.

Quanto à instituição que indicará a lista sêxtupla, há uma divergência. Tanto a OAB quanto o MPE manifestaram o interesse em fazer a indicação. Contudo, segundo especialistas ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE, é a Ordem dos Advogados quem deve ficar com a vaga. "Na minha opinião, a vaga é da OAB. É fundamental que haja esse rodízio para preservar a paridade de vagas. É o que diz a Constituição", diz Paulo de Tarso Fernandes. O advogado Erick Pereira tem avaliação semelhante. "O MP teve por muito tempo as duas vagas. Agora a vaga é da OAB", fala.
FONTE;Tribuna do Norte

PF prende vereadores e empresários em Mossoró

Andrey Ricardo - Do Jornal de Fato

Um vereador de Mossoró e sete empresários do ramo de combustíveis foram presos ontem em uma operação da Polícia Federal, Ministério Público Estadual e o Ministério da Justiça. Eles são investigados por formação de cartel sobre preços de combustíveis. A investigação aponta que a prática viria sendo aplicada há quase uma década. Um dos investigados está fora do país. Os presos foram enviados para a carceragem da PF em Natal. 
cézar alves/jornal de fatoOs delegados da Polícia Federal, Marinaldo Moura e Eduardo Bonfim, deram entrevista coletiva em Mossoró sobre a operaçãoOs delegados da Polícia Federal, Marinaldo Moura e Eduardo Bonfim, deram entrevista coletiva em Mossoró sobre a operação

A investigação da Polícia Federal começou em 2011 e flagrou contatos entre vereadores com um grupo de empresários do ramo de combustíveis da cidade. A PF utilizou interceptações telefônicas para confirmar as suspeitas e flagrou uma das reuniões do grupo com os vereadores, realizada no dia 25 de abril deste ano, onde foi tratado um Projeto de Lei que beneficiaria os empresários envolvidos, em detrimento dos concorrentes e postos que viriam a se instalar.

Em setembro do ano passado, a Prefeitura Municipal de Mossoró enviou um Projeto de Lei, propondo alterar um dos artigos do Código de Postura do Município, que é quem rege todos os tipos de construções. Nesse primeiro projeto, há uma cláusula que previa a distância mínima dos postos de combustíveis e as outras edificações. Com isso, um posto só poderia ser instalado a 250 metros de distância de outros prédios, inviabilizando a construção de postos de combustíveis dentro dos supermercados. Antes da aprovação da lei, outro projeto chegou a ser enviado, reduzindo a distância para 50 metros.

O segundo projeto, que prejudicava o interesse dos empresários investigados, foi aprovado pela Câmara, assim como o primeiro, cuja distância era de 250 metros. Só virou lei, aprovada pelo Município, o segundo. Conforme o documento que o DE FATO teve acesso, "os diálogos coletados na interceptação revelam que tal Projeto de Lei visa diretamente impedir a instalação de um posto de combustível" em um supermercado. Mais adiante, é citado que os áudios da interceptação telefônica apontam "fortes indícios de associação criminosa contra a ordem econômica".

A primeira interceptação telefônica foi realizada em 2 de fevereiro de 2012. Em uma das gravações, um vereador  é flagrado conversando com um dos proprietários de posto. O vereador confirmaria a votação do Projeto de Lei (que favorece os empresários) e o tranquilizaria, afirmando que será aprovado.

Há inúmeras outras transcrições que mostram a existência de uma série de contatos entre os vereadores e os empresários presos na operação de ontem, reforçando a ideia de que a aprovação do Projeto de Lei, em benefício do grupo, foi organizada previamente. 

Conforme o documento que o JORNAL DE FATO teve acesso, onde é decretada a prisão e as ordens de busca e apreensão contra os suspeitos, uma reunião realizada entre os investigados, tinha ainda o objetivo de prejudicar um empresário concorrente.

Ministério da Justiça cedeu técnicos para investigar 

A operação realizada ontem mobilizou 130 homens, entre policiais federais e técnicos da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. Eles apreenderam documentos nas casas e locais de trabalho dos investigados, além de aparelhos eletrônicos. Todo o material apreendido será vistoriado e anexado às investigações.

A operação batizada como "Vulcano" começou logo cedo e tinha como alvo três vereadores, um servidor da Câmara e sete empresários. Foram cumpridos sete mandados de prisão (o oitavo não foi cumprido devido o suspeito não ter sido localizado), e mais dez de busca e apreensão, onde foram apreendidos objetos que possam confirmar a relação entre os suspeitos e a possível formação de cartel.

O delegado federal Eduardo Bonfim, titular da investigação, disse ontem que todo o material apreendido deve ser periciado em 30 dias e que os depoimentos, aliados a outras provas que poderão surgir no decorrer da investigação, podem resultar em novas prisões.

O superintendente interino da Polícia Federal do RN, delegado Marinaldo Barbosa de Moura, disse que a investigação começou efetivamente a partir de 104 assinaturas de consumidores da cidade, que se sentiram prejudicados e pediram que a Polícia Federal investigasse. Aliados a essas assinaturas, cupons fiscais com os preços dos combustíveis e fotografias foram importantes para a investigação.

Outro forte indício apresentado logo no início do trabalho foi uma análise de preços realizada pela Agência Nacional do Petróleo, que concluiu haver indícios de alinhamento de preços entre os dias 13 de fevereiro a 12 de março de 2011.

Os documentos anexados à investigação mostram ainda que já existiam indícios da formação de cartel em Mossoró desde 2005, quando foi feita uma nota técnica pela ANP.

No documento que a PF pede a prisão dos suspeitos e os mandados de busca e apreensão, consta o seguinte trecho: "há quase uma década, alguns empresários donos de postos de gasolina de Mossoró reuniram-se e formaram uma agenda empresarial destinada a partilhar e eliminar a livre concorrência e aumentar desarrazoadamente os lucros na revenda de gasolina", destaca a PF, justificando seus pedidos.

FONTE;Tribuna do Norte

quarta-feira, 30 de maio de 2012


Dia da Recordação

Quando verifiquei no calendário que hoje era o Dia da Recordação senti meu peito apertar e deu saudade de tanta coisa, de tantas pessoas, de horas e dias em que era feliz e não sabia…
Recordei cada telefonema… cada e-mail… cada fim-de-semana que passei ao lado de alguém muito especial mas que agora está distante…
Senti saudades…
Derramei lágrimas  e…
Postei isso…
Choro
Fábio Júnior 
Tem uma hora que bate
Uma tristeza tão grande
Que eu não sei o que fazer
E nem pra onde ir
É tanta coisa
Que eu queria dizer
Mas não tem ninguém pra ouvir
Então choro sem ninguém ver

Eu choro
Faço o possível pra segurar a cabeça
Mas a emoção não quer
Que eu me desfaça
Ou então que eu esqueça
Do amor daquele homem
E eu choro
Sem ele saber

Eu choro

Choro por tudo
Que a gente não teve
Por tudo que a gente não realizou
Choro porque eu sei que ainda te amo
E você me amou e ama
Choro por tudo
Se assim for preciso
Choro porque eu sei que ainda te quero
Choro por tudo
E por tudo lhe digo

Te espero, te quero
Te espero, te quero
Te amo
Eu choro…

 
Choram as Rosas
Bruno & Marrone

Choram as rosas
Seu perfume agora se transforma em lágrimas
E eu me sinto tão perdido,
Choram as rosas
chora minha alma
Como um pássaro de asas machucadas
Nos meus sonhos, te procuro
Chora minh’alma
Lágrimas, que invadem meu coração
Lágrimas, palavra da alma,
Lágrimas, tão pura linguagem do amor
Choram as rosas
Porque não quero estar aqui
Sem seu perfume
Porque já sei que te perdi
E entre outras coisas
Eu choro por ti
Falta seu cheiro
Que eu sentia quando você me abraçava
Sem teu corpo, sem teu beijo
Tudo é sem graça

VOLTA
Fábio Júnior
Quantas noites não durmo
A rolar-me na cama
A sentir tantas coisas
Que a gente não pode explicar
Quando ama
O calor das cobertas
Não me aquece direito
Não há nada no mundo
Que possa afastar
Esse frio do meu peito
Volta!
Vem viver outra vez ao meu lado
Não consigo durmir sem teu braço
Pois meu corpo está acostumado



Demóstenes confirma 'presentes' de Cachoeira


Brasília (AE) - O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) admitiu, em depoimento nesta terça ao Conselho de Ética, que o contraventor Carlinhos Cachoeira bancava com as contas do aparelho Nextel que ganhou dele e no qual conversavam. A confissão de Demóstenes complicou ainda mais a situação política dele, ameaçado de cassação por ter defendido, como senador, os interesses de Cachoeira. O aparelho era considerada pela quadrilha do empresário como imune a grampos. 

O parlamentar disse que foi o contraventor quem pagava a conta de até R$ 50 por mês. Demóstenes afirmou que não aceitou o Nextel do contraventor para escapar de eventuais interceptações telefônicas. O grupo de Cachoeira achava que o aparelho, que é um rádio e telefone habilitado nos Estados Unidos, era inviolável aos grampos telefônicos.

Ao tentar mostrar naturalidade com o presente recebido, Demóstenes Torres afirmou que, desde 1999, quando era secretário de Segurança Pública de Goiás, sabia que qualquer aparelho é passível de ser grampeado. 

Relatório detalha fraudes nas gestões do TJRN


Isaac Lira - repórter

O relatório final da comissão que investiga os desvios no setor de precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte detalha, segundo informações as quais teve acesso a TRIBUNA DO NORTE, a forma e a quantidade de fraudes em cada gestão à frente do TJRN desde 2007 até 2011. O que se vê é que a quantidade de dinheiro desviado foi crescendo a cada gestão ao passo em que a forma de desvio foi se modificando. No fim das contas, na gestão de Rafael Godeiro houve mais fraudes - 394 - enquanto que na gestão de Judite Nunes houve a maior quantidade de dinheiro desviado: R$ 5,5 milhões.
marcelo barroso - 16/03/2009Na gestão do desembargador Rafael Godeiro, segundo relatório, foi a que teve maior quantidade de fraudesNa gestão do desembargador Rafael Godeiro, segundo relatório, foi a que teve maior quantidade de fraudes

O "ranking" de desvios nos precatórios do Tribunal de Justiça é o seguinte: na gestão de Judite Nunes, R$ 5,5 milhões; na gestão de Rafael Godeiro, R$ 5,2 milhões; e na gestão de Osvaldo Cruz, R$ 2,9 milhões. Há ainda cerca de R$ 60 mil cuja determinação para abertura de conta foi realizada por Expedito Ferreira, atual vice-presidente do TJRN, além de R$ 340 mil cujo responsável ainda não foi esclarecido. Como se sabe,  Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro respondem inquérito no Superior Tribunal de Justiça por suposta co-autoria nas fraudes. Já Judite Nunes e Expedito Ferreira não. O motivo, segundo informações é a ausência de assinaturas dos dois últimos em documentos que autorizam pagamentos de laranjas.

Judite e Expedito, segundo fontes da TRIBUNA DO NORTE, assinaram as autorizações para a abertura de contas judiciais para pagamentos de precatórios, vinculados a processos reais. Já a assinatura das guias de pagamento, que foram fraudadas, era feita por Wilza Dantas, ex-secretária geral do TJ, segundo determinação da presidência do Tribunal, que autorizava a secretaria geral a liberar esse pagamento. Já no caso de Rafael Godeiro e Osvaldo Cruz, segundo parecer do Ministério Público Estadual e Conselho Nacional de Justiça, assinaram cheques e autorizações de transferências bancárias para laranjas.

A simples comparação dos números aferidos pela comissão de sindicância mostra diferenças significativas. Nos dois anos de presidência de Rafael Godeiro praticou-se sete vezes mais fraudes - em número operações - que na presidência de Judite Nunes. Em 2009 e 2010 foram 394 fraudes, totalizando R$ 5,2 milhões desviados. Mesmo assim no único ano de Judite Nunes à frente do Tribunal que se comprovou desvios, o valor final do desvio foi cerca de R$ 300 mil maior.

Essa discrepância se deu, de acordo com análise de uma das pessoas que acompanhou de perto a sindicância, porque os valores colocados nas guias de pagamento fraudadas eram maiores no ano de 2011. "Houve menos fraudes em 2011, mas as fraudes que existiram foram de valores vultuosos, por isso o valor total de prejuízo foi maior nesse ano", diz a fonte. Uma outra fonte do jornal aponta que Carla Ubarana tem mantido em conversas extraoficiais a afirmação de que a fraude retirou dos cofres públicos algo entre R$ 18 milhões e R$ 20 milhões.

O relatório da comissão, como já explicado anteriormente pelo próprio TJRN, não faz "juízo de valor" acerca da atuação dos presidentes. Ou seja: relata, de forma documentada, o que aconteceu no setor, mas não tem a competência para imputar conduta ilegal por parte de nenhum dos envolvidos.

O trabalho final da comissão não tinha sido, até o fechamento dessa edição, remetido à Presidência do Tribunal de Justiça.  Apesar de despedida do desembargador Caio Alencar do TJRN estar marcada para hoje, há um prazo de envio do relatório até o dia 10 de junho. A publicação da aposentadoria do desembargador, por sua vez, deve ser feita na próxima sexta-feira.

Casal acusado pode ter prisão domiciliar relaxada 

  Os dias de prisão de Carla Ubarana e George Leal podem estar próximos do fim. Depois de colhidos os depoimentos, recolhidas as provas e finalizada a inspeção dentro da Divisão de Precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, a defesa do casal entrou com um pedido para a liberdade provisória dos réus, presos desde 31 de janeiro, até o julgamento do caso. O pedido será analisado pelo Ministério Público e, posteriormente, pelo pelo juízo da 7ª Vara Criminal de Natal.

Réus confessos de irregularidades dentro do Tribunal de Justiça, Carla Ubarana e George Leal assinaram termo de colaboração premiada com o Ministério Público para elucidar os crimes. Além das informações, o casal também devolveu aproximadamente R$ 5 milhões à Justiça, entre bens e dinheiro em espécie. O casal mantém a propriedade somente da casa em que vive com os dois filhos, no bairro do Tirol, em Natal. A situação dos filhos, inclusive, é fonte de preocupação dos réus.

Presos há quase 120 dias, entre o tempo em que permaneceram em unidades prisionais e em prisão domiciliar, Carla Ubarana e George Leal não têm acompanhado todo o cotidiano dos filhos. Os dois argumentam que, como já foram realizadas as buscas, as provas foram coletadas e nenhum dos dois tem condições de interferir no processo, a soltura poderia colaborar para o acompanhamento da situação escolar das crianças. A soltura dos dois réus, ainda nos argumentos apresentados, também não abalariam a credibilidade da Justiça porque parte do dano ao erário causado pelos dois teria sido ressarcido com o sequestro dos bens e o dinheiro que dispunham.

Por outro lado, caso a Justiça acate o pedido de soltura dos dois, a provável pena aplicada ao casal para de ser "abatida". Como os dois estão presos, os dias em que permanecerem com restrição da liberdade, mesmo em prisão domiciliar, são contados como cumprimento de pena, caso se confirme a condenação. Se forem liberados, mesmo que provisoriamente até o julgamento do caso, a pena só voltará a ser contada a partir de uma condenação ou nova prisão dos réus.

Outro fato que pode contar contra os réus, na hipótese de concessão da liberdade provisória, é a própria segurança do casal. Para a assinatura do termo de colaboração premiada, Carla Ubarana e George Leal solicitaram proteção policial durante o período em que permanecessem em prisão domiciliar. Caso a Justiça decida pela liberdade provisória dos dois, a Polícia Militar deverá cessar a proteção residencial e a escolta a Carla Ubarana e George Leal.

O Ministério Público deve analisar o pedido de liberdade do casal hoje e, nos próximos dias, emitir parecer à Justiça. O juiz José Armando Ponte, da 7ª Vara Criminal vai decidir sobre o caso, havendo a possibilidade, também, de que determine condições para a liberdade, como apresentação periódica à Justiça e impedimento do casal sair da cidade.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Desastre no futebol Portalegrense

Como pode,uma premiação de um campeonato portalegrense ,ser tão bem pago 900R$,para o primeiro colocado o segundo colocado 400R$ .Ser tão mal organizado ,esse evento que era para ser um dos maiores campeonato portalegrense de futebol,mas devido há uma PÉSSIMA ORGANIZAÇÃO ,o campeonato se transformou o mais ridículo de todos os tempos,o mais mal organizado.Não entendo como o último mandato do SECRETÁRIO  de esporte UBIRATAN HOLANDA,chegar esse ponto.Todo as pessoas que pergunta e o bonsucesso vai ,está no campeonato?"Não ,o bonsucesso não participar desta ridículo campeonato,onde ,na  verdade ,não passa de um TORNEIO MAL ORGANIZADO,o bonsucesso é maior que este torneio,bonsucesso,é uma associação,não participa desse tipo de campeonato,já mais!

QUEM TEM SUA BOCA FALA O QUE QUER

Tenho lido ultimamente muitos blog na cidade de portalegre ,mas,um me chamou atenção ,o blog do meu amigo Edielson Soares publicou no seu blog,que á maternidade de portalegre estava  com muitos  problemas de rachadura ,muitas falta de manutenção,naquela maternidade ,no qual onde todos os portalegrenses faz  exames médicos ,curativos,ficam internados,se bem quem não é muitos pacientes,por que há maternidade,não tem estrutura  o  suficiente para atender tantas pessoas .


Mas, o que deixa muito indignado é uma Jornalista assim como ela quer que chame,é que ela está sendo ,contra o que Edielson Soares publicou no seu blog,sobre há falta de manutenção na maternidade ,”penso eu  que ela quer que os portalegrenses  sempre seremos atendido em um local ,com paredes rachadas,extintor fora da data de validade” etc.Mas ,vejo que essa indignação dela  seja muito por parte política ,por Edielson Soares,ser  um assessor da oposição,ela vem com o seu tamanho falta de educação nas palavras,assim como ela fala”assassinato na límgua portuguesa ,”.Que ela chegue a esse ponto de radicalizar ,o que portalegre realmente precisa,uma educação de qualidade,um atendimento  na saúde de qualidade,etc...


RN está na rota do tráfico de pessoas


Sara Vasconcelos - repórter 

O Rio Grande do Norte está entre os quatro estados brasileiros com maior incidência de tráfico de pessoas. Os dados são da Comissão de Inquérito Parlamentar do Senado - a CPI do Tráfico de Pessoas - e foram apresentados ontem, durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, dirigida pela presidente da CPI, senadora Vanessa Grazziotin (PcdoB/AM). O Estado é apontado como uma das 241 rotas de origem de tráfico transnacional e interestadual para exploração sexual, de acordo com a Pesquisa sobre tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes para fins de exploração sexual comercial no Brasil (Pestraf), realizada em 2002. Um Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas será instalado no Estado, para subsidiar órgãos policiais e judiciais com dados para investigação. 
Moraes NetoDebate ocorreu na Assembleia Legislativa devido RN estar em uma das rotas do tráficoDebate ocorreu na Assembleia Legislativa devido RN estar em uma das rotas do tráfico

O crime acomete cerca de 60 mil pessoas e movimenta em média US$ 32 bilhões, por ano, de acordo com dados da ONU, sendo considerada a terceira atividade mais lucrativa dentro do crime organizado. No Estado, a estimativa é que cerca de 100 pessoas sejam vítimas do crime. Ao contrário do que muitos pensam, ressaltou a senadora Vanessa Grazziotin,  o tráfico de pessoas não se restringe ao tráfico de mulheres para exploração sexual. "Abrange casos de tráfico de órgãos, adoção ilegal de crianças, trabalho escravo. São muitas as dificuldades para enfrentar esse problema", esclarece. 

Em geral, as vítimas são aliciadas por falsas propostas de melhoria de vida e, quando chegam ao destino, submetidas a situações adversas. Em 66% dos casos as vítimas são mulheres, com idade entre 15 e 25 anos. Os principais destinos são Itália, Portugal, Espanha e, no Brasil, estados das regiões Sul e Sudeste.

O maior desafio, acrescentou a presidente da Comissão, é identificar os casos de "um crime silencioso, que não é visível, não se encontra os casos na ruas e as vítimas se acham culpadas também, porque a discriminação é grande", frisou a presidente da CPI.

Para ela, a legislação brasileira é "insuficiente e incorreta" em relação a esse crime. Os casos são tratados pelo Código Penal, de forma separada. Além de  apurar e mapear os casos, a CPI do Tráfico de Pessoas pretende fomentar políticas públicas de combate a atividade criminosa e pode sugerir mudanças  no Código Penal para que, à exemplo da Convenção de Palermo, a lei que trata os casos seja unificada. "Para isso, estamos colhendo depoimentos que demonstrem qual o modus operandi deste esquema. Existe uma rede de tráfico", afirma vice-presidente da CPI, senador Paulo Davim (PV/RN). A localização estratégica em relação a países da Europa e o intenso fluxo de turístico no Estado foram apontados como pontos facilitadores das ações no Rio Grande do Norte.

O senador Paulo Davim destacou a existência de nove processos que tramitam no Tribunal de Justiça, ainda sem conclusão, e pediu celeridade no julgamento. O deputado ressaltou a necessidade de  participação da Polícia Federal no inquérito que apura o desaparecimento de cinco crianças no bairro Planalto, ocorrido entre novembro de 1998 e dezembro de 2001. O caso comoveu o Estado e permanece sem explicação até hoje. "Iremos encaminhar um requerimento ao Ministério da Justiça solicitando o envolvimento da Polícia Federal, para elucidar o caso. Não é possível, dez anos depois, ficar sem resposta", afirma.

A criação do Núcleo Estadual de Enfrentamento ao Trafico de Pessoas, também requerido pela CPI, foi anunciada pela governadora Rosalba Ciarlini."A decisão já está tomada. Com vontade política, vamos trabalhar para dar clareza às informações sobre esses crimes, no nosso Estado", declarou. 

A criação de uma Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, na Câmara Municipal do Natal e na Assembleia Legislativa, são outras medidas encaminhadas pelos senadores. A CPI visitou também Manaus, Pará e  Salvador, antes de Natal, e seguirá para Goiás.

Investigações dependem de denúncias enviadas 

 A atuação da Polícia Federal na investigação dos casos dependem de denúncias que chegam ao órgão, explica a delegada da Polícia de Imigração (Delimig) Polyana Pimenta. "Somente com o apoio da sociedade ou quando investigamos outros casos, ligados ao tráfico de drogas, exploração sexual, que conseguimos investigar os casos. Ao todo, a Polícia Federal impetrou 18 processos na Justiça que apuram casos, alguns foram arquivados por falta de provas", afirma a delegada, que não soube, no momento, precisar quantos ainda tramitam na justiça federal. A PF realiza um trabalho intensivo de conscientização sobre o que é o crime e como evitar. 

Entre as principais Operações deflagradas pelo órgão, estão a Operação Corona, em 2005, que resultou na condenação de 14 pessoas, sendo 6 italianos e 8 brasileiros, acusados de tráfico internacional de pessoas, tráfico interno de pessoas, delito de casa de prostituição (Ilha da Fantasia), entre outros -, a Operação Lusa, em 2006; e Operação Ferrari, 2009, que tinha como objetivo levar pessoas para a Itália. Além destes, a delegada citou a apreensão de ônibus, que transportavam ilegalmente pessoas para trabalhar em condições suspeitas em fazendas de Goiás.

O delegado geral da Polícia Civil Fábio Rogério da Silva assegura que, "devido as especificidades do crime e desconhecimento por parte da população, não há nas delegacias de polícia de todo Estado registro de casos de tráfico de pessoas", afirma.  A atuação da Polícia judiciária também se vale das denúncias. Sobre o  pedido de intervenção da Polícia Federal no caso das crianças do Planalto, Fábio Rogério diz que não há empecilhos, mas que é necessário aguardar o posicionamento do Ministério da Justiça. "A falta de uma equipe especializada da Polícia Civil para atuar neste caso foi uma das dificuldades. É difícil coletar informações, mas o caso aponta para a caracterização de trafico de pessoas para adoção ilegal em outros países", disse.

Nos depoimentos colhidos pela CPI, revela o senador Paulo Davim, que investiga o tráfico de travestis,  os envolvidos informam que muitos são trazidos de cidades do interior de todo país, para cinco casas de acolhimento localizadas em São Paulo, onde recebem quartos, cirurgias plásticas e, dependendo  da rentabilidade do profissional, são levados para o exterior onde são submetidos a condições  subumanas.

Fraude desviou R$ 14,1 milhões

Isaac Lira - repórter 

Os desvios no setor de precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte atingiram o montante final de R$ 14.122.740,33, segundo informações apuradas pela TRIBUNA DO NORTE. O número é menor do que o esperado até meados da auditoria iniciada no setor, que indicava um valor de cerca de R$ 20 milhões. O relatório final será enviado à presidente do Tribunal de Justiça do RN, Judite Nunes, que o remeterá para o Conselho Nacional de Justiça. A comissão investigativa não se pronunciou sobre o assunto.
Frankie MarconeDesembargador Caio Alencar preside comissão no TJRNDesembargador Caio Alencar preside comissão no TJRN

Os mais de R$ 14 milhões de desvios comprovados são referentes a cerca de 520 operações fraudulentas, entre guias de pagamentos, cheques e autorizações de transferências bancárias. Além disso, a equipe do Tribunal de Contas do Estado, em conjunto com servidores do TJRN, identificaram 11 laranjas, a maioria deles empregados e ex-empregados de Carla Ubarana. Apenas Carlos Fasanaro, Carlos Palhares e Cláudia Sueli foram denunciados à Justiça até o momento. Entre todos os laranjas, Fasanaro foi o mais acionado por Carla Ubarana e George Leal, com 221 fraudes operadas e mais de R$ 8 milhões que passaram em sua conta.

A diferença entre o valor relatado por Carla Ubarana - de R$ 20 milhões - e o encontrado pela comissão - pouco mais de R$ 14 milhões - não é preocupante, segundo fontes ouvidas pela TRIBUNA DO NORTE. Tanto pessoas próximas a Carla Ubarana quanto próximas a investigação afirmam que a própria acusada não sabe exatamente quanto dinheiro foi desviado do setor de precatórios. Por outro lado, Carla manifestou desde o início a opinião de que os auditores do TCE não conseguiriam chegar ao valor exato de dinheiro desviado. "Foi levantado o valor possível de ser comprovado. Nesse caso, há documentos que comprovam cada centavo", diz uma fonte.

A comissão que investiga o setor de precatórios foi criada ainda em janeiro, sob a presidência do desembargador Caio Alencar. Com o fim dos trabalhos, a comissão será desfeita e o desembargador irá se aposentar amanhã. 

Essas suspeitas culminaram na Operação Judas, realizada no dia 31 de janeiro, que prendeu Carla Ubarana, considerada a chefe do esquema, George Leal, seu marido, e três laranjas: Carlos Fasanaro, Carlos Palhares e Cláudia Sueli. Posteriormente, em delação premiada, Carla Ubarana afirmou que os desembargadores Rafael Godeiro e Osvaldo Cruz foram co-autores dos desvios. O Superior Tribunal de Justiça afastou os dois liminarmente. O processo corre em segredo de justiça.

Ao mesmo tempo, o Conselho Nacional de Justiça iniciou processo administrativo disciplinar para apurar a conduta dos dois desembargadores.  Ainda não há a decisão sobre quem será o relator do caso no CNJ. Dos 12 membros, onze votaram favoravelmente à investigação.

A reportagem da TRIBUNA DO NORTE entrou em contato com a Assessoria de Comunicação do TJRN, que informou que ainda não há informações sobre um posicionamento oficial da presidente da Corte, Judite Nunes.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Palavras de Erasmo


Nossas vaias a desGovernada e ao depUtado da Terra

A passagem da Rosa por Pau dos Ferros foi mais uma vez acompanhada de vaias JUSTAS por parte da população. Estudantes e professores da UERN tomaram a frente de um movimento que, rapidamente, tomará conta de todo o RN. O povo potiguar está pagando o preço de eleger uma pessoa totalmente despreparada para governar nosso Estado. O projeto político da governadora, se é que existe, é um total e completo fracasso.

Confesso que fui surpreendido. Não pelas vaias a Rosa, mas pela patética fala do deputado portalegrense Getúlio Rêgo. Se era para falar besteira, bem melhor ter ficado calado. Cumprindo a impossível e desnecessária missão de defender um governo sem rumo, Getúlio teve a CARA DE PAU de chamar aqueles professores e alunos que ali estavam de CÃES. O deputado deveria lembrar que obteve uma  infinidade de votos daqueles mesmo CÃES que ele tentou ridicularizar.

Não há como negar que a atitude do deputado foi ridícula e bisonha. Talvez tenha achado que estava tentando ridicularizar seus adversários políticos, o que nota-se, claramente, que não eram. Além do mais defender uma governadora que em nada tem sinalizado em apoiar os candidatos apoiados por ele nas próximas eleições municipais é uma burrice sem tamanho.

O deputado virou motivo de piada e revolta nas redes sociais o que é mais do que justo. Vou reproduzir aqui a frase que saiu da boca do ilustre portalegrense: "Enquanto os cães ladram a carruagem passa".

Tentar comparar a gestão de seu filho Leonardo com a gestão de Rosalba ou foi mais uma burrice ou uma viagem transloucada do deputado. Me parece que Getúlio foi a Pau dos Ferros totalmente SEM NOÇÃO e está totalmente indiferente com as reivindicações das classes trabalhadoras do RN.

Espero que o deputado tenha a humildade (que não lhe é peculiar) de desculpar-se publicamente pelas besteiras que falou.

Quatro pessoas morrem em acidente na rodovia BR-304


Marco Carvalho - repórter

Quatro pessoas morreram após um acidente registrado na rodovia BR-304, na altura do município de Assú, a cerca de 200 quilômetros de Natal. A colisão envolveu três veículos e deixou ainda outros três feridos, sendo um de forma grave. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu no final da manhã deste domingo (27), por falta de atenção que resultou em uma colisão traseira. Ainda não há informações que possam esclarecer o que motivou a batida.

Davison Soares da Silva Nobre, 24 anos, Maria Bethania Faustino da Silva, 41 anos, Marina Rilary Faustino da Silva, 18 anos, morreram após a colisão. Além deles, um bebê de nove meses identificado como Nicolas Kelviny da Silva Pereira também não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Todos se encontravam no veículo modelo Renault Logan, de placas MZK-8984.

O condutor do veículo modelo Pajero, de placas KIJ-9855, Cleiton Fernandes de Farias, 44 anos, foi atendido emergencialmente por médicos e encontra-se em estado grave. Outras duas pessoas ficaram feridas levemente.  Um terceiro veículo modelo Monza de placas HVA-4858 também se envolveu na colisão, mas seu condutor e passageiros não ficaram feridos.

De acordo com informações do inspetor Roberto Palhano, do Núcleo de Comunicação Social da PRF, ainda não há detalhes da motivação do acidente. "Ainda não sabemos o que aconteceu. Provavelmente, os carros estavam em alta velocidade e algo provocou uma frenagem brusca. Alguns dos veículos certamente não guardou a distância de segurança necessária", disse.

Cardeal está entre suspeitos de vazamento no Vaticano--mídia

segunda-feira, 28 de maio de 2012 10:13 BRT


[-Texto [+]
Por Philip Pullella
CIDADE DO VATICANO, 28 Mai (Reuters) - A pior crise no pontificado de Bento 16 se agravou nesta segunda-feira, quando a imprensa italiana disse que pelo menos um cardeal está entre os suspeitos de vazarem documentos do Vaticano como parte de uma disputa de poder na cúpula da Igreja.
O escândalo explodiu na semana passada, quando, num intervalo de poucos dias, o mordomo do papa foi preso por vazar documentos, o chefe do banco do Vaticano foi repentinamente demitido e foi publicado um livro apontando conspirações entre os cardeais.
Citando fontes responsáveis por vazamentos, jornais disseram que o mordomo preso era um mero bode expiatório a serviço de figuras mais poderosas no escândalo, que ficou conhecido como "Vatileaks".
O porta-voz do Vaticano Federico Lombardi negou as reportagens da mídia italiana sobre o envolvimento de um cardeal no escândalo e disse, numa entrevista coletiva, que o papa está acompanhando o caso de perto, mas com calma.
Documentos entregues a jornalistas italianos acusam pessoas ligadas ao Vaticano de clientelismo e corrupção em contatos com seus homólogos italianos. O jornal La Stampa ouviu de um dos "vazadores" que o objetivo era ajudar o papa a exterminar a corrupção.
No sábado, o mordomo pessoal do papa, Paolo Gabriele, de 46 anos, foi formalmente acusado de se apropriar de documentos pontifícios confidenciais. Mas os autores dos vazamentos disseram ao La Stampa, ao La Repubblica e a outros veículos que o esquema era muito maior.
"Havia vazadores entre os cardeais, mas o Secretariado de Estado não podia dizer isso, então prendeu o funcionário Paolo, que só estava entregando cartas em nome de terceiros", disse um dos supostos envolvidos ao La Repubblica.
O Secretariado de Estado, que administra o Vaticano, é comandado pelo cardeal Tarcisio Bertone, o poderoso braço-direito do papa, e o escândalo parece envolver uma disputa de poder entre aliados e inimigos dele, em algo que lembra as conspirações do Renascimento na Santa Sé. 

Política de Portalegre.

Meu amigos leitores,deste humilde blog,mas ,com uma transparência muito grande ,quero mostrar um pouco como anda a política em Portalegre,ex-há pergunta !Neto da Emater pode ser candidato?

Aqui está minha  resposta ,não como um blogueiro ,mas com a capacidade de ver a realidade  em frente, Neto da Emater vai ser sim ,candidato a prefeito de Portalegre.


Bem,meu caro amigos leitores,hoje dia 28/05/2012,neste momento ,não voto em nenhum ,candidato a prefeito de Portalegre, "decidi a chegar esta conclusão ,por que nenhum ainda tem uma proposta para Portalegre.Só vou decidi em quem votar,quando começar de verdade a política em Portalegre,e nos comisso, ver as proposta de cada um deles,ai sim, eu direi em quem votar ou não!Chega de votar,por amor há partido".Quero saber,se Portalegre vai crescer ou não independente de quem seja prefeito de Portalegre,se Neto da Emater ,for prefeito ,ótimo,ele é uma pessoa humilde ,e trabalhador,se for José Augusto,também está ótimo,só quero  mostrar para todo as pessoas ,que tem que ver as proposta dos candidatos ,o que eles pretende fazer por Portalegre,no ano anterior não teve proposta ,apesar que os dois partidos se aliaram.

TCE enviará lista com mais de mil nomes de fichas sujas

Aldemar Freire - editor de Política
Mais de mil pessoas que exerceram ou exercem cargos públicos no Rio Grande do Norte podem ficar impedidas de disputar as eleições municipais deste ano. A lista com os gestores condenados ou com prestações de contas pendentes será divulgada até o dia 5 de junho, pelo Tribunal de Contas do Estado. Não cabe ao TCE decretar a inelegibilidade de forma automática, mas sim enviar ao Tribunal Regional Eleitoral os nomes dos que cometeram irregularidades relacionadas na Lei da Ficha Limpa como impeditivas para candidaturas. 
Alberto LeandroValério Mesquita, presidente do TCE-RN: O TCE espera que seja escolhido alguém com conhecimento jurídico, contábil e cultura humanística.Valério Mesquita, presidente do TCE-RN: O TCE espera que seja escolhido alguém com conhecimento jurídico, contábil e cultura humanística.

A informação sobre o número de políticos e gestores que vão constar na lista foi dada pelo presidente do TCE-RN, Valério Mesquita, nesta entrevista à TRIBUNA DO NORTE. Ele também alerta para os cuidados que a governadora Rosalba Ciarlini deve ter na escolha do novo conselheiro do TCE. Afirma ainda que, se houvesse uma mudança na forma de preenchimento das vagas de conselheiro, seria importante adotar o concurso público como critério de seleção. 

O presidente do Tribunal de Contas aponta que o superfaturamento está entre as irregularidades mais comuns cometidas nas Prefeituras do Rio Grande do Norte. 

Com a experiência de quem foi prefeito de Macaíba e deputado estadual por quatro mandatos consecutivos, ele recomenda que os políticos "tenham juízo" para enfrentar os principais problemas do Estado e cuidar de forma adequada dos recursos públicos. 

Valério Mesquita, que vai deixar o TCE em novembro, quando completa 70 anos e terá que se aposentar, como determina a Constituição, nega que tenha pretensão de articular para influenciar na escolha do conselheiro para a vaga a ser preenchida por indicação da Assembleia Legislativa.

Quantos políticos serão incluídos na lista do TCE com os nomes dos gestores que foram condenados por irregularidades e, por isso, poderão ficar impedidos de disputar a eleição em função da Lei da Ficha Limpa?
Mais de mil gestores estarão na lista que vamos mandar, no início de junho, a pedido do TRE [Tribunal Regional Eleitoral]. 

Que tipo de gestores estão nesta lista?
Prefeitos, secretários municipais e estaduais, ex-secretários, presidentes de câmara municipais, presidentes de economias mistas. Agora, veja bem, a decisão sobre a inelegibilidade cabe ao TRE que vai peneirar esta lista. O TCE envia os nomes que estão nos casos definidos pela Lei da Ficha Limpa. Os que estiveram nesta condição, que envolve gestores com condenações para devoluções ao erário, pendências por não prestarem contas e outras situações definidas legalmente, vão constar na lista. Há um elenco de irregularidades definidas. A partir desta lista, eles serão julgados pelo TRE.

Há uma data limite para o envio dos nomes à Justiça Eleitoral?
Vamos mandar até o dia 5 de junho a primeira leva. Se ao longo de junho houver mais processos, vamos mandando. Até o dia 20 ou 25 podemos enviar mais alguns nomes. 

Os tribunais superiores divulgaram que vão apresentar informações sobre salários dos servidores e ministros. O TCE também pretende revelar a remuneração dos seus conselheiros e funcionários?
Se isto ocorrer, o Tribunal de Contas seguirá a mesma linha dos demais. Vamos aguardar que os tribunais superiores assim determine. Seguiremos o que for adotado pelo TCU. Os demais TCEs devem fazer a mesma coisa. O nosso parâmetro é o TCU. Se o TCU seguir esta decisão [de divulgar os salários], também seguiremos. É um procedimento que será definido de cima para baixo. 

A exigência de transparência e controle das contas públicas está cada vez mais acentuada. O TCE tem conseguido acompanhar essas demandas da sociedade? 
Hoje, sim. O Tribunal tem um o Sistema Integrado de Auditoria Informatizada, que tem capacidade de captar tudo através da informática. O processo de fiscalização e controle externo dos gastos públicos melhorou muito com esse tipo de recurso. O Tribunal tem condições de previamente identificar se há superfaturamento nas licitações de qualquer ente administrativo no Estado. Pode fiscalizar previamente também se existem erros, além de interceptar e pedir informações para evitar que um processo irregular se viabilize. 

Esse acompanhamento é feito tanto nas prefeituras, como no Governo do Estado? 
Sim. E o TCE, para atender a todas essas exigências, precisava de agilidade. O Tribunal passou a fazer mutirões de processos. O fato é que tivemos oportunidade de julgar, do ano passado para cá, mais de 20 mil processo, na área de pensões, nomeações e despesas públicas. No DAE (Departamento de Atos e Execuções) estavam represados também vários processos que envolviam licitações e fizemos levantamentos para que eles andassem. No DAD (Departamento de Administração Direta) nós também estamos fazendo mutirão. Enfim, melhoramos o andamento dos processos. Chamamos 72 concursados para ampliar o nível técnico do Tribunal e e preencher a carência que existia. Então, o Tribunal melhorou no sentido de assegurar celeridade.

Quais são os deslizes mais comuns que os gestores ainda cometem?
Ainda há muito superfaturamento. Essa é a irregularidade mais comum. Isso acontece ainda em uma gama imensa de municípios. O Tribunal tem procurado identificar isto previamente ao utilizar recursos da informática. Há situações também nas quais faltam prestações de contas. 

O senhor lembra um flagrante exemplo de irregularidade em licitação?
Teve uma determinada prefeitura que fez uma licitação de R$ 6 milhões para trabalhos de urbanização e pavimentação. Seria uma concorrência nacional, porque tal valor exigia esse tipo de procedimento. Mas um item obscuro do edital dizia que só poderia participar da licitação empresas que tivessem usinas de asfalto a 134 quilômetros da sede do município. A licitação estava obviamente dirigida. Então o Sistema detectou isto e mandamos sustar a licitação. 

Falta eficácia nas punições dos gestores que cometem essas irregularidades?
Para atingir os objetivos e haver eficácia na punição, aprovamos uma nova lei orgânica, que entrou em vigor a partir em março ou abril, e um novo regimento interno. Houve um aumento nos valores das multas cobradas e definimos mais fiscalização. Estamos fazendo também mais inspeções nos locais onde são gastos ou investidos os recursos públicos. 

Mas são raros os casos de devolução do dinheiro gasto indevidamente...
As condenações de devolução dos recursos sempre acontecem. Se alguém assistir às sessões da primeira câmara [do TCE] vai observar que permanentemente são julgados 60 a 70 processos. E, nesses julgamentos, não é difícil encontrar dezenas de determinações para que o gestor devolva o dinheiro gasto de forma irregular. Inclusive a sistemática é esta: o gestor é acionado para prestar o contraditório, em quinze dias, e, se ele não se defender, é publicado o acórdão para a procuradoria pedir a execução no Tribunal de Justiça. O TCE não tem o poder de polícia. A Procuradoria do Estado é o órgão que tem a competência para executar.

Alguns prefeitos reclamam que o TCE é muito rigoroso com as pequenas prefeituras e não tem a mesma exigência com o Governo do Estado. Isso procede? 
As prefeituras, até pelos seus objetivos, lidam com a população mais diretamente. Nestas circunstâncias, às vezes alguns prefeitos extrapolam nas atribuições que possuem. Alguns cometem excessos. Eles são políticos e estão mais próximos das demandas da população. O secretário de Estado não, ele tem um líder, que é o governador, a quem precisa prestar contas. As Câmaras Municipais também são verdadeiras clínicas de pedidos de toda ordem. Estão, assim, mais fadadas ao erro. Há casos nos quais as assessorias não funcionam. Por tudo isso, os prefeito e presidentes de Câmaras estão correm mais risco, erram mais. Os secretários estaduais e governador têm equipes mais completas, estruturas de controle mais eficazes. 

O TCE tem conseguido dar um exemplo no sentido de manter um controle rígido dos seus próprios contratos?
O Tribunal é parcimonioso, a começar do seu presidente. Posso dizer que estou há dez anos na instituição e só fui uma vez a Brasília e, mesmo assim, para conhecer o TCU (Tribunal de Contas da União). Começo a dar o exemplo por mim. Não vou para seminários a convite da Associação do Tribunal de Contas do Brasil. Só para blá-blá-blá, para fazer e ouvir discursos? Não. Ao chegar à presidência, não só adotei um controle rigoroso para mim, como também para todos que trabalham comigo. 

Qual a estrutura que está disponível para cada conselheiro?
Cada gabinete dos sete conselheiros e seis procuradores tem seus assessores jurídicos e chefes de gabinete. Uma estrutura normal de funcionamento. Cada um tem o seu gabinete. Mas de forma comedida. O TCE é o menor orçamento do Estado. É minúsculo. Claro que o Tribunal de Justiça e a Assembleia Legislativa são poderes e precisam de uma estrutura mais ampla. O Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte tem um orçamento modesto, o menor do Brasil. Hoje significa em torno de 0,043% do orçamento geral do Estado. 

Cada conselheiro tem um carro à disposição?


Sim, tem. Um carro de representação.

Isso é justificável?

Sim, é compatível com a função. O conselheiro deve ter um carro para desempenhar suas funções, assim como, acho, os desembargadores também têm. Os deputados, não. Inclusive quando estava lá votei no projeto para acabar com aposentadoria e carro oficial para deputado. Ficou apenas carro para o presidente. Os conselheiros têm, o procurador também. Isso é necessário para a mobilidade. O conselheiro é convidado para fazer inspeções, exposições, participar de reuniões... Isso é normal.

Há quase oito meses um conselheiro do TCE se aposentou. Essa vaga cabe ao Governo, mas até agora não houve a indicação. A demora preocupa o TCE?

A mais recente vaga foi aberta com a aposentadoria do conselheiro Alcimar [Torquato] que ainda não foi preenchida. Ele se aposentou em setembro do ano passado, há oito meses. 

Esta demora não é uma situação normal...

Não, não é. Provisoriamente, enquanto o governo não indica o nome, fica como conselheiro Marcos Montenegro, que é o auditor mais antigo nos quadros e, pelo regimento interno, ele assume. A indicação para o cargo que foi aberto pertence ao Governo do Estado. O preenchimento da vaga foge ao controle do Tribunal. De acordo com a Constituição, desta vez, é a governadora que indica. Vamos aguardar. Estamos em estado de expectativa. Não podemos influenciar no processo. Quando eu me aposentar, em novembro, a vaga será da Assembleia. 

Mas o senhor tem uma expectativa pelo menos do perfil que seria adequado para essa vaga que o Governo precisa preencher?

O Tribunal espera que seja escolhido para ser conselheiro alguém que tenha um perfil de conhecimento jurídico, contábil e uma cultura humanística para desempenhar as atividades. Alguém que não venha com comprometimento político, porque o TCE tem que ser isento. Quando eu vim para cá, era deputado e tive que me desvincular de todas as minhas atividades políticas e partidárias. Continuei só como eleitor. Escrevo para jornal, mas não trato de política. Trato apenas de assuntos literários e casos do cotidiano.

O TCE não tem poder de vetar uma indicação da governadora. Mas se considerar que o nome escolhido não preenche as exigências, poderá haver alguma reação?

A sociedade é que vai julgar o governador que assim proceder. Se mandar para o Tribunal um representante que não reúna as condições e qualidades para o exercício pleno da função, gera-se uma incompatibilidade. O Poder Legislativo ou o Poder Executivo que assim proceda certamente será punido pela sociedade, pela imprensa. O que poderia fazer o TCE? Uma greve para deixar de receber o novo conselheiro? Não, não podemos tomar uma atitude deste tipo. Mas qualquer cidadão pode até questionar judicialmente, assim como o Ministério Público. 

O senhor recomendaria à governadora que fique atenta aos critérios desta escolha?

Sim, eu diria que ela deve estar atenta.

E esta demora para a indicação?
Veja, não há um prazo definido legalmente. A vaga é do Governo do Estado. Mas, em novembro, quando eu completo 70 anos e tenho que me aposentar, já serão duas vagas. Isso se o governo não fizer (a nomeação) até novembro.

O senhor vai de alguma forma participar da escolha?

Não, não tenho intenção, a não ser que fosse convocado pela governadora para, em nome do Tribunal, opinar. E, nesta hipótese, só aceitaria falar em nome da Casa depois de reunir meus companheiros. Jamais apresentaria uma sugestão exclusivamente minha.

E com relação à vaga que será aberta com a aposentadoria do senhor em novembro? Pretende participar das articulações?

Não posso, não quero, não devo. Quando isso surgir, já estarei fora daqui. Não tenho pretensão de opinar. 

Seria adequado para a vaga do senhor ser nomeado um deputado, uma vez que a indicação será da Assembleia?

Qualquer pessoa pode ser, deste que preencha os requisitos que mencionei. Na Assembleia tem parlamentares que reúnem esses requisitos. De qualquer forma, não é obrigatório que seja deputado. Eu era dos quadros da Assembleia, mas teve outros que vieram indicados pelo Legislativo e não eram.

Deveria haver uma modificação na forma de escolha dos conselheiros do TCE? Uma alteração na Constituição com esse objetivo?

Estamos submissos à Constituição. Isso só seria possível com uma mudança constitucional.

Mas seria desejável essa mudança para, por exemplo, exigir concurso público? Essa discussão é necessária?

Na verdade, seria bom. Para ser juiz, procurador, membro do Ministério Público, é preciso fazer concurso. Por que não para  [conselheiro do] Tribunal de Contas? Não estou dizendo isso por estar na posição confortável de quem vai sair. Digo que seria bom, porque selecionaria mais. Já existem manifestações a respeito. Mas, atualmente, no TCU (Tribunal de Contas da União) também é assim, por indicação. Os tribunais estaduais seguem o exemplo do TCU. Quando o TCU modificar essa regra, ela será adotada nos estados. Certamente, as Constituições estaduais passariam por uma adaptação. Mas isso [a mudança no TCU] dependeria do Congresso Nacional. Um parlamentar estadual não tomaria a iniciativa sem a modificação federal. Um dia, o Congresso vai despertar para isso. 

Como o senhor vê o fato de algumas instituições no Rio Grande do Norte estarem no centro de um turbilhão de acusações?

Esse é um problema que ocorre no Brasil todo. Essa questão da corrupção na administração atinge todos os Estados. Qual Estado brasileiro ficou isento deste problema? Isso está na vida pública do País. Talvez, lamentavelmente, no DNA da política brasileira. Existe nas instituições de modo geral. Cabe aos órgãos atuarem para coibir. Somos uma instituição que  combate esse tipo de prática nociva. Ao lado do TCU, da CGU (Controladoria Geral da União) e de outras entidades. Participamos do esforço para tomar medidas, exigir transparência. 

O senhor foi prefeito de Macaíba, deputado estadual por quatro mandatos, é conselheiro do TCE. Como acompanha a cena política do Estado?

Eu acredito nas potencialidades do Rio Grande do Norte. O Estado desperta para um futuro promissor. Vêm aí um novo aeroporto, as ZPEs, a Copa do Mundo, energia eólica, ampliação do porto. São perspectivas animadoras. Existem problemas desafiadores, claro, que precisam ser enfrentadas em diversas áreas. Natal, por exemplo, tem necessidade de um tratamento de mobilidade urgente. 

E a classe política está preparada para esses desafios?

A classe política deve criar juízo para ter consciência de que há um processo de mudança. Precisa enfrentar os desafios provenientes do crescimento da população. Não vou emitir juízo de valor sobre desempenhos individuais de políticos, até pelo cargo que exerço. Mas a classe política de modo geral, deputados, senadores, prefeitos, vereadores, todos que estão envolvidos no processo devem ter consciência dessas questões. Precisam saber usar o dinheiro público. A população cobra isso. Estamos partindo para um momento em que o povo não vai mais votar em Tiriricas. Esse tipo de protesto não vai para frente, é fútil. Teve eleições nas quais se votou em atores, em jogadores de futebol. Nada contra, mas isso mostra a falência da classe política. E seus integrantes precisam ficar atentos. Se não atuarem de forma eficaz e consciente, vão para o descrédito total. A saúde está em crise, a educação sucateada, a segurança pública com enormes dificuldades. São problemas que precisam ser enfrentados. Isso não ocorre só aqui, mas em outros estados. Não quero fazer, com esses (essas) observações, críticas a governo A, B ou C. Apenas constato uma realidade.

Em novembro o senhor completa 70 anos e terá que se aposentar do TCE. Vai se dedicar a quais atividades?

Ainda não desenvolvi uma linha de raciocínio sobre o que vou fazer depois. Sei apenas que saio pela avenida Getúlio Vargas (onde está localizada a sede do TCE) e sigo pela Nilo Peçanha. A partir daí vou ter que enfrentar o "vasto mundo de Raimundo", como diria Drummond. Se quisesse voltar à política, teria antecipado a aposentadoria para ser candidato em minha terra. Foram muitos os convites neste sentido. Continuo amando minha terra, Macaíba, mas sem pretensão de candidatura. Preferi concluir o trabalho no TCE.