CPI do Cachoeira tem tudo para sobrar para o Piauí
Em vários Estados, estão sendo desfeitos os contratos de obras com a construtora Delta, um dos alvos da CPI do Cachoeira. O próprio governo federal já cogita a suspensão de seus contratos com a empreiteira, que é a principal executora das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Aguarda apenas uma posição da CGU (Controladoria Geral da União) para suspendê-los.
Já existem investigações da CGU apontando irregularidades da Delta nas obras contratadas pelo governo federal. Os relatórios dos auditores apontam irregularidades em pelo menos 60 contratos, que somam mais de R$ 600 milhões. Entre os problemas encontrados estão pagamentos por serviços não executados, superfaturamento, serviços realizados sem qualidade e falhas na execução dos contratos. As auditorias foram feitas em convênios firmados entre 2007 e 2010.
Goiânia foi a primeira capital a suspender seus contratos com a Delta. Por último, com a sucessão de denúncias contra a empresa, eles foram cancelados também no Rio de Janeiro. Essas providências passaram a ser tomadas depois do escândalo Cachoeira, que apontou a Delta, a sexta maior empreiteira do país, como braço operacional de um esquema de corrupção que estaria presente em vários estados, com o suposto envolvimento de governantes, parlamentares e empresários.
A própria construtora já reconheceu, diante da saraivada de denúncias, que não pode continuar na praça. Ela começou a abandonar espontaneamente algumas obras, como a reforma do estádio Maracanã, para a Copa do Mundo de 2014, no valor de R$ 859 milhões. A empresa fazia a obra em consórcio com outras grandes empresas, como a Odebrecht e a Andrade Gutierrez.
A Delta tem um contrato no valor de R$ 29 milhões com a Prefeitura de Teresina, para construção da galeria pluvial da zona Leste. Quando o contrato foi feito, a empreiteira era uma empresa absolutamente idônea e com capacidade técnica comprovada. Além disso, venceu na forma da lei, sem contestações, a licitação para realização da obra, uma das mais esperadas de Teresina, pois a galeria, de aproximadamente 7 quilômetros, resolverá o grave problema de drenagem das águas das chuvas em sete bairros.
O que se indaga hoje é: diante da nova realidade, a Prefeitura de Teresina terá condição de manter o contrato que fez com a Delta para construção da galeria? A obra ainda não foi iniciada. Também ainda não começaram as atividades da CPI do Cachoeira, que certamente aumentarão as pressões contra a empresa.
Espera-se que, se o contrato com a Prefeitura de Teresina vier a ser rescindido, que a cidade não perca os recursos para a obra, e que outra construtora possa executá-la o quanto antes.
Já existem investigações da CGU apontando irregularidades da Delta nas obras contratadas pelo governo federal. Os relatórios dos auditores apontam irregularidades em pelo menos 60 contratos, que somam mais de R$ 600 milhões. Entre os problemas encontrados estão pagamentos por serviços não executados, superfaturamento, serviços realizados sem qualidade e falhas na execução dos contratos. As auditorias foram feitas em convênios firmados entre 2007 e 2010.
Goiânia foi a primeira capital a suspender seus contratos com a Delta. Por último, com a sucessão de denúncias contra a empresa, eles foram cancelados também no Rio de Janeiro. Essas providências passaram a ser tomadas depois do escândalo Cachoeira, que apontou a Delta, a sexta maior empreiteira do país, como braço operacional de um esquema de corrupção que estaria presente em vários estados, com o suposto envolvimento de governantes, parlamentares e empresários.
A própria construtora já reconheceu, diante da saraivada de denúncias, que não pode continuar na praça. Ela começou a abandonar espontaneamente algumas obras, como a reforma do estádio Maracanã, para a Copa do Mundo de 2014, no valor de R$ 859 milhões. A empresa fazia a obra em consórcio com outras grandes empresas, como a Odebrecht e a Andrade Gutierrez.
A Delta tem um contrato no valor de R$ 29 milhões com a Prefeitura de Teresina, para construção da galeria pluvial da zona Leste. Quando o contrato foi feito, a empreiteira era uma empresa absolutamente idônea e com capacidade técnica comprovada. Além disso, venceu na forma da lei, sem contestações, a licitação para realização da obra, uma das mais esperadas de Teresina, pois a galeria, de aproximadamente 7 quilômetros, resolverá o grave problema de drenagem das águas das chuvas em sete bairros.
O que se indaga hoje é: diante da nova realidade, a Prefeitura de Teresina terá condição de manter o contrato que fez com a Delta para construção da galeria? A obra ainda não foi iniciada. Também ainda não começaram as atividades da CPI do Cachoeira, que certamente aumentarão as pressões contra a empresa.
Espera-se que, se o contrato com a Prefeitura de Teresina vier a ser rescindido, que a cidade não perca os recursos para a obra, e que outra construtora possa executá-la o quanto antes.
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