'O Carnaval acabou', cantam PMs grevistas em Salvador
Os policiais entraram em greve no dia 31 de janeiro
Policiais militares que continuam em greve na Bahia mandaram um recado ao governo estadual nesta terça-feira. Após receberem a notícia de que haviam falhado as negociações para que a greve fosse encerrada, os grevistas amotinados na Assembleia Legislativa da Bahia e os que estavam do lado de fora do prédio começaram a cantar que "o carnaval acabou", numa alusão à manutenção da paralisação até a próxima semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
De acordo com o comandante-geral da PM do Estado, coronel Alfredo Castro, não há possibilidade de a greve atrapalhar a festa popular. "Teremos um carnaval tranquilo, como tem sido a festa nos últimos anos, com a Polícia Militar atuando nas ruas", afirmou. "Não há razão para acreditar em outra possibilidade". Segundo o governador Jaques Wagner, não houve nenhuma modificação no planejamento da festa.
A greve
A greve dos policiais militares da Bahia teve início na noite de 31 de janeiro. Cerca de 10 mil PMs, de um contingente de 32 mil homens, aderiram ao movimento. A paralisação provocou uma onda de violência em Salvador e região metropolitana. O número de homicídios dobrou em comparação ao mesmo período do ano passado. A ausência de policiamento nas ruas também motivou saques e arrombamentos. Centenas de carros foram roubados e dezenas de lojas destruídas.
Em todo o Estado, eventos e shows foram cancelados. A volta às aulas de estudantes de escolas públicas e particulares, que estava marcada para 6 de fevereiro, foi prejudicada. Apenas os alunos da rede pública estadual iniciaram o ano letivo.
Para reforçar a segurança, a Bahia solicitou o apoio do governo federal. Cerca de três mil homens das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança foram enviados a Salvador. As tropas ocupam bairros da capital e monitoram portos e aeroportos.
Dois dias após a paralisação, a Justiça baiana concedeu uma liminar decretando a ilegalidade da greve e determinando que a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) suspenda o movimento. Doze mandados de prisão contra líderes grevistas foram expedidos.
A categoria reivindica a criação de um plano de carreira, pagamento da Unidade Real de Valor (URV), adicionais de periculosidade e insalubridade, gratificação de atividade policial incorporada ao soldo, anistia, revisão do valor do auxílio-alimentação e melhores condições de trabalho, entre outros pontos
De acordo com o comandante-geral da PM do Estado, coronel Alfredo Castro, não há possibilidade de a greve atrapalhar a festa popular. "Teremos um carnaval tranquilo, como tem sido a festa nos últimos anos, com a Polícia Militar atuando nas ruas", afirmou. "Não há razão para acreditar em outra possibilidade". Segundo o governador Jaques Wagner, não houve nenhuma modificação no planejamento da festa.
A greve
A greve dos policiais militares da Bahia teve início na noite de 31 de janeiro. Cerca de 10 mil PMs, de um contingente de 32 mil homens, aderiram ao movimento. A paralisação provocou uma onda de violência em Salvador e região metropolitana. O número de homicídios dobrou em comparação ao mesmo período do ano passado. A ausência de policiamento nas ruas também motivou saques e arrombamentos. Centenas de carros foram roubados e dezenas de lojas destruídas.
Em todo o Estado, eventos e shows foram cancelados. A volta às aulas de estudantes de escolas públicas e particulares, que estava marcada para 6 de fevereiro, foi prejudicada. Apenas os alunos da rede pública estadual iniciaram o ano letivo.
Para reforçar a segurança, a Bahia solicitou o apoio do governo federal. Cerca de três mil homens das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança foram enviados a Salvador. As tropas ocupam bairros da capital e monitoram portos e aeroportos.
Dois dias após a paralisação, a Justiça baiana concedeu uma liminar decretando a ilegalidade da greve e determinando que a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) suspenda o movimento. Doze mandados de prisão contra líderes grevistas foram expedidos.
A categoria reivindica a criação de um plano de carreira, pagamento da Unidade Real de Valor (URV), adicionais de periculosidade e insalubridade, gratificação de atividade policial incorporada ao soldo, anistia, revisão do valor do auxílio-alimentação e melhores condições de trabalho, entre outros pontos
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