quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Três corpos são retirados de escombros no Rio; buscas continuam

quinta-feira, 26 de janeiro
 
 
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Bombeiros buscam por vítimas entre os escombros após o desabamento de três prédios no centro do Rio de Janeiro. 26/01/2012 REUTERS/Ricardo Moraes
RIO DE JANEIRO, 26 Jan (Reuters) - Equipes de resgate retiraram três corpos sob os escombros dos três prédios antigos que desabaram no centro do Rio de Janeiro na noite de quarta-feira, e os bombeiros seguiam em busca de até 16 desaparecidos após mais de 1 8 horas de trabalho, informaram autoridades nesta quinta-feira.
Seis pessoas foram resgatadas após o desastre com ferimentos e levadas a dois hospitais da cidade, informou a Secretaria Municipal de Assistência Social, que presta atendimento aos familiares das vítimas da tragédia.
"Continuamos buscando (sobreviventes), a gente sempre trabalha com esta esperança", disse por telefone o capitão do Corpo de Bombeiros Fabio Taranto, que participa da operação e informou que entre os mortos estão um homem e uma mulher.
Os desabamentos ocorreram pouco antes das 20h30, horário de baixa circulação de pessoas no centro do Rio e de menor movimento nos prédios comerciais. Testemunhas disseram que o expediente já estava encerrado na grande maiorias das empresas em funcionamento nos edifícios quando ocorreu o desabamento.
Máquinas retro-escavadeiras, cães farejadores e equipamentos hidráulicos ajudam os bombeiros na operação de busca e salvamento.
Os edifícios, que tinham 20, 10 e 4 andares, estavam localizado na rua 13 de Maio, ao lado do Theatro Municipal, um dos prédios históricos mais famosos da cidade e que foi restaurado recentemente. No térreo de um dos edifícios funcionava uma agência bancária.
As causas do acidente ainda estavam sendo apuradas, mas o edifício mais alto, que teria derrubado os outros dois ao desmoronar, passava por obras em dois andares sem registro do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-RJ) .
"O 3o e 9o andares estavam com obras sem registro no Crea, não sabemos se estavam sendo feitas por um pedreiro leigo ou se tinha algum engenheiro civil", disse à Reuters o presidente da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio (Crea-RJ), Luiz Antonio Cosenza.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que esteve no local durante à noite, falou na possibilidade de dano.

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