• PORTALEGREPrefeitura cobra recuperação do AçudePortalegre - A Prefeitura Municipal de Portalegre garante que não existe risco de rompimento do Açude Mirin, na comunidade de Baixa Grande, distante 15km da zona urbana. Quem falou em defesa do município foi o vereador Manoel de Freitas Neto, que é ex-prefeito e líder do governo na Câmara. "Também não houve desvios de recursos, como aponta o relatório da Controladoria Geral da União (CGU)", diz Neto da Emater, como é mais conhecido o vereador.
No relatório do CGU, consta que houve sobrepreço nas tabelas de contratação de serviços e matérias da construção do açude Mirin, de Portalegre. A obra, orçada em R$ 168 mil, está sendo tocada pela Prefeitura Municipal, com recursos do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), alvo da investigação do CGU. Há poucas semanas, a empresa contratada pela Prefeitura, Terramaq Locações e Construção Ltda, concluiu a obra.
Entretanto, deixou o sangradouro precisando de adequações e na primeira chuva do ano pelo menos 4 das 7 calhas construídas pela empresa para escoar a água das chuvas se destruíram, com o surgimento de grandes erosões na parede. O vereador Neto da Emater confirmou o fato. Ele disse que esteve pessoalmente no Açude Mirin e procurou conversar com os moradores, tranquilizando-os de que não havia risco de rompimento. Explicou os motivos.
Segundo Neto da Emater, o Açude Mirin foi construído em 1919 e já passou por pelo menos 4 intervenções de ampliação. Esta seria a quinta. No caso, ele conta que a previsão inicial era aumentar um metro e oitenta centímetros na estrutura de alvenaria no sangradouro, que é de concreto e cimento, mas houve um erro de cálculo e foi aumentado somente 80 centímetros. Já a previsão de ampliação da parede foi total. "Se o açude sangrar, ainda terão 12 metros de parede. Então, os moradores podem ficar tranquilos quanto a rompimento", diz Neto.
Na localidade de Baixa Grande, nas imediações do Açude, moram 200 famílias. Sendo que na região que pode ser atingida com um possível rompimento são 45 casas. Sobre o sobrepreço alegado no relatório do CGU, Neto da Emater disse que a engenheira que projetou a obra garante que não houve sobrepreço nenhum. "Já enviamos a defesa ao CGU mostrando, em detalhes, que não houve este sobrepreço, resultando num desvio de 53 mil", explica o vereador.
O prefeito Euclides Pereira da Cunha, do PMDB, disse que já tomou todas as providências para que a empresa Terramaq Locações e Construção Ltda providencie o necessário para recuperar as calhas destruídas, repor a piçarra nas erosões da parede. Ainda conforme o prefeito, um trator simples com uma pá daria para fazer o serviço que está faltando no sangradouro. Do jeito que ficou, a correnteza da água da sangria vai destruir a parede do açude. Euclides Pereira disse que a obra só será paga quando a empresa concluir o serviço.
Relatório do CGU
As informações do Relatório do CGU apontaram possível prejuízo dos cofres públicos superior a R$ 312 milhões. Divulgado de forma insistente pela mídia nacional e regional, o diretor-geral do Dnocs, o potiguar Elias Fernandes, e alguns auxiliares, foram demitidos. Em nota enviada à imprensa, Elias Fernandes jura inocência. Ele foi demitido e até o final de semana o líder do PMDB na Câmara, Henrique Alves, deverá indicar outro nome.
No relatório do CGU, consta que houve sobrepreço nas tabelas de contratação de serviços e matérias da construção do açude Mirin, de Portalegre. A obra, orçada em R$ 168 mil, está sendo tocada pela Prefeitura Municipal, com recursos do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), alvo da investigação do CGU. Há poucas semanas, a empresa contratada pela Prefeitura, Terramaq Locações e Construção Ltda, concluiu a obra.
Entretanto, deixou o sangradouro precisando de adequações e na primeira chuva do ano pelo menos 4 das 7 calhas construídas pela empresa para escoar a água das chuvas se destruíram, com o surgimento de grandes erosões na parede. O vereador Neto da Emater confirmou o fato. Ele disse que esteve pessoalmente no Açude Mirin e procurou conversar com os moradores, tranquilizando-os de que não havia risco de rompimento. Explicou os motivos.
Segundo Neto da Emater, o Açude Mirin foi construído em 1919 e já passou por pelo menos 4 intervenções de ampliação. Esta seria a quinta. No caso, ele conta que a previsão inicial era aumentar um metro e oitenta centímetros na estrutura de alvenaria no sangradouro, que é de concreto e cimento, mas houve um erro de cálculo e foi aumentado somente 80 centímetros. Já a previsão de ampliação da parede foi total. "Se o açude sangrar, ainda terão 12 metros de parede. Então, os moradores podem ficar tranquilos quanto a rompimento", diz Neto.
Na localidade de Baixa Grande, nas imediações do Açude, moram 200 famílias. Sendo que na região que pode ser atingida com um possível rompimento são 45 casas. Sobre o sobrepreço alegado no relatório do CGU, Neto da Emater disse que a engenheira que projetou a obra garante que não houve sobrepreço nenhum. "Já enviamos a defesa ao CGU mostrando, em detalhes, que não houve este sobrepreço, resultando num desvio de 53 mil", explica o vereador.
O prefeito Euclides Pereira da Cunha, do PMDB, disse que já tomou todas as providências para que a empresa Terramaq Locações e Construção Ltda providencie o necessário para recuperar as calhas destruídas, repor a piçarra nas erosões da parede. Ainda conforme o prefeito, um trator simples com uma pá daria para fazer o serviço que está faltando no sangradouro. Do jeito que ficou, a correnteza da água da sangria vai destruir a parede do açude. Euclides Pereira disse que a obra só será paga quando a empresa concluir o serviço.
Relatório do CGU
As informações do Relatório do CGU apontaram possível prejuízo dos cofres públicos superior a R$ 312 milhões. Divulgado de forma insistente pela mídia nacional e regional, o diretor-geral do Dnocs, o potiguar Elias Fernandes, e alguns auxiliares, foram demitidos. Em nota enviada à imprensa, Elias Fernandes jura inocência. Ele foi demitido e até o final de semana o líder do PMDB na Câmara, Henrique Alves, deverá indicar outro nome.
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