Adriane Galisteu fala "Muito +" de seus projetos
Para alguns ela é polêmica, para outros é autêntica, mas a verdade é que todos sabem do talento que ela carrega em suas veias. Apresentadora de televisão, atriz, empresária, mãe e esposa são algumas das atividades que enumeram o currículo de Adriane Galisteu, que recentemente retornou à programação da TV aberta, como mediadora do "Muito +", pela Band. - Após algumas tentativas marcadas por incompatibilidade de agendas, Adriane recebeu a equipe do Shopping News em seu camarim na emissora do Morumbi, minutos antes de entrar em cena. Simpatia foi a marca do gostoso bate-papo com a loira de 37 anos, que desde os 9 anos atua no meio artístico. "Comecei a cantar quando criança e quando tinha uns 15 anos decidi que queria ser apresentadora de televisão. Queria estar presente neste mundo", afirmou a apresentadora.
Com respostas objetivas, Galisteu explicou sobre este momento que vive, em especial sobre sua participação na nova atração da emissora. "Este programa não foi preparado para mim. Fui convidada a participar do programa. Agora estão preparando meu programa que ainda não sei quando estreia", revela.
Exemplo de mulher brasileira, em especial pelas conquistas alcançadas em meio a preconceitos e desafios, Adriane confidencia que falta muito a conquistar, especialmente um programa no horário nobre e a liderança na audiência. Acompanhe os melhores momentos da entrevista com a apresentadora.
O ano novo teve um início repleto de novidades para você, certo? Comente sobre este momento profissional que está vivendo.
Este programa da Band surgiu de repente. Aconteceu em dez dias. Fui convidada. Nada foi pensado para a Adriane. Foi uma atração que existiria e eu fui convidada a participar dessa turma. Sempre encarei desafios e também queria este. Estar numa atração no período da tarde faz parte do meu portfólio, pois tive uma experiência no SBT, e estar em um programa diário e ao vivo eu estava com saudades. O programa pode se modificar. O "Muito +" surgiu para ser uma extensão da casa do telespectador.
No material proporcional do "Muito +" sua apresentação diz 'em uma celebridade que fala sobre celebridade. Explique este trabalho desenvolvido.
Eu não falo de celebridades. Tenho consultores que falam sobre o assunto. Meu papel no programa é costurar a conversa de todo mundo. E lógico que quando se fala dos amigos vou dar a minha opinião sim.
Sua história com a televisão vem de tempos passados. Comente sobre essa trajetória profissional no meio televisivo.
Fui apresentadora na CNT, onde fiquei por um ano. Posteriormente fui para a MTV, para a Rede TV, para a Record, SBT. Sempre tive o sonho de ser apresentadora. Comecei como cantora aos 9 anos de idade, e tive participações em diversos programas. E coloquei na minha cabeça que queria fazer parte deste mundo.
Nos últimos dez anos você esteve ativamente no meio da televisão. Qual a sua ótica sobre as transformações deste importante meio de comunicação?
A televisão vai mudar muito mais. Os realities, no momento, são os produtos que os consumidores mais gostam. Acho que os formatos mais tradicionais, como os sofás estão cada vez mais difícil. Recentemente assisti uma entrevista do Boni e acho que ele está com a razão ao dizer que nos próximos 10 anos quem não conseguir colocar interatividade na televisão ficará desatualizado, pois este é o futuro, a televisão no computador. O telespectador irá escolher a hora que irá assistir suas atrações, e não existirá o comando das emissoras.
Também nestes últimos anos você teve a oportunidade de trabalhar no time do principal comunicador da televisão brasileira, Silvio Santos? Entre os altos e baixos da relação comente como foi a experiência em sua carreira.
Apesar de todas as dificuldades, o Silvio foi a pessoa que mais me ensinou a melhorar como profissional. Ele me mostrou uma televisão diferente daquela que eu acreditava. Eu sempre cuidei do meu conteúdo e lá eu não podia fazer nada disso. Fazia parte de um processo da emissora e tive de me enquadrar e para mim foi muito complicado. Tive que dançar uma música que não era a minha. E isso foi muito importante para mim. Hoje chego na Band, e se tiver que colocar a mão na massa pode contar comigo. O "Muito +" não é um programa da Galisteu, mas todos sabem que sou colaborativa e estou disposta a participar. Cresci muito no SBT. O Silvio e o Boni são os gênios da televisão, cada um em sua linha de atuação.
Outra questão muito discutida durante sua passagem pelo SBT foi a questão da substituição à Hebe Camargo. Isso de fato era discutido?
Não existia essa coisa de assumir posto. Na televisão não existe isso. Vejo que tem pessoas que admiramos e eu admiro a Hebe Camargo. Parece fácil àqueles que não fazem televisão, mas estar deste lado é muito complicado. Admiro a Hebe, assim como o Silvio, o Faustão, a Ana Maria Braga, e outras personalidades que estão a anos neste mercado. Importante dizer que admiro a Hebe sim, e nada tem a ver com competição.
Estes nomes mencionados fizeram parte do seu processo de construção como apresentadora?
Sem dúvida. Olhei para a história de todos eles, mas na televisão você só encontra caminho se for você mesmo. Não se pode fazer cópias de ninguém, pois este é o trajeto errado e as coisas não darão certo.
E este casamento com o Grupo Bandeirantes?
Foi um namoro que sempre existiu. Sempre tive simpatia e bons amigos na casa. Agora faço parte desta equipe. A emissora sempre foi motivada por desafios, com essa característica do novo, e não ficar parada. E confesso que isso me agrada muito.
Aliás, o conceito da interatividade é destaque no Grupo Bandeirantes, certo?
É bem forte. Está no caminho certo. Traz em seu DNA o jornalismo e o esporte, mas o entretenimento está sendo enriquecido pela empresa. Você pode ver o modelo de sucesso da casa, o "CQC", o Danilo Gentile que está fazendo sucesso e outros programas que estão surgindo na grade.
Na Band você comandou o "Toda Sexta" e o "Projeto Fashion" e agora o "Mundo +". Gostaria que você comentasse sobre o reality de moda e se existe a possibilidade de este programa retornar em uma segunda edição?
O Projeto Fashion foi incrível e sempre quis fazer. O programa fazia falta na grade brasileira, até pela importância do setor que é o segundo principal empregador do País. A Band me deu este presente. Talvez a questão do horário e o dia de exibição não foram os melhores, mas sei que o programa vale a pena uma nova edição. Trata-se de um reality diferente dos demais, pois fala de trabalho. O que mais importa é o que os participantes sabem fazer. Mudamos a vida daqueles que participaram. Definitivamente se cresce com a atração.
Mas a emissora discute o retorno dessa atração? Poderia ser o seu segundo programa na grade da Band?
Claro que discute e poderia sim ser o novo programa da Adriane. Espero que voltemos com a atração.
Você é um nome presente nas colunas das diversas revistas e jornais do País. Além de celebridade você é um símbolo da mulher brasileira, em especial, por suas conquistas em meio a tamanhos desafios, que aliás nunca foram escondidos por você. Comente como é ser exemplo para milhares de outras mulheres.
Continuo tendo desafios. Não sei se sou referência ou não. Nunca escondi nada de ninguém. Vejo que sou muito autêntica. Esse é um ponto forte da minha personalidade. As pessoas estranham quando eu não falo nada e até acham estranho. Esse é o meu jeito. Quem sabe seja o meu diferencial. Posso dizer que fiz grandes besteiras e tive que consertar publicamente. Isso acontece, pois sou humana. Mas creio que o mais importante é que não escondo meus defeitos e nem as qualidades.
Outra mudança em sua vida foi a chegada do Vittorio. O que a maternidade mudou em Adriane Galisteu.
Tudo. Sempre tive uma excelente relação com a minha mãe, mas depois que meu filho nasceu a relação aumentou muito mais. O fato de ser mãe nos traz outros valores. Acho que hoje sou outra mulher. Transformou a vida de toda a família. É a coisa mais incrível do mundo. Acho que tudo que eu falo é tão pequeno, por isso digo que ele é tudo. Penso que deveria ter começado tudo isso muito antes. Mas não tinha o Ale, né! [risos]
E essa mudança faz com que você faça planos para aumentar a família?
A decisão não depende somente de mim. Tem meu marido e minha vida profissional. Tenho contratos. Além de apresentadora tenho uma vida que me obriga estar presente em alguns lugares do Brasil. Às vezes a gravidez pode atrapalhar. Essa decisão é conjunta. Por mim eu teria uns 35 filhos, pois é bom demais.
Comente um pouco mais deste lado empresarial.
Sempre fui uma mulher que teve foco em várias coisas. Hoje sou apresentadora, estarei de volta ao teatro, tenho uma coluna em um jornal de grande circulação e ainda um escritório, que administra os produtos licenciados. E acompanho tudo.
No auge de seus 37 anos de idade e diante de tantas conquistas, o que falta à Galisteu conquistar? Quais serão os próximos planos?
Falta muita coisa. Falta ser líder de audiência, ter um programa ao vivo após o término da novela da Rede Globo. Aliás, acho que este é o meu horário, pois foi nele que comecei. Tenho certeza que voltarei a ele, não sei quando, mas é nele que vou fazer a diferença na televisão. Falta um programa de domingo, pois também é bem desafiador. Também meu retorno ao cinema. Na verdade, profissionalmente sempre falta. Sou movida a desafios.
Com respostas objetivas, Galisteu explicou sobre este momento que vive, em especial sobre sua participação na nova atração da emissora. "Este programa não foi preparado para mim. Fui convidada a participar do programa. Agora estão preparando meu programa que ainda não sei quando estreia", revela.
Exemplo de mulher brasileira, em especial pelas conquistas alcançadas em meio a preconceitos e desafios, Adriane confidencia que falta muito a conquistar, especialmente um programa no horário nobre e a liderança na audiência. Acompanhe os melhores momentos da entrevista com a apresentadora.
O ano novo teve um início repleto de novidades para você, certo? Comente sobre este momento profissional que está vivendo.
Este programa da Band surgiu de repente. Aconteceu em dez dias. Fui convidada. Nada foi pensado para a Adriane. Foi uma atração que existiria e eu fui convidada a participar dessa turma. Sempre encarei desafios e também queria este. Estar numa atração no período da tarde faz parte do meu portfólio, pois tive uma experiência no SBT, e estar em um programa diário e ao vivo eu estava com saudades. O programa pode se modificar. O "Muito +" surgiu para ser uma extensão da casa do telespectador.
No material proporcional do "Muito +" sua apresentação diz 'em uma celebridade que fala sobre celebridade. Explique este trabalho desenvolvido.
Eu não falo de celebridades. Tenho consultores que falam sobre o assunto. Meu papel no programa é costurar a conversa de todo mundo. E lógico que quando se fala dos amigos vou dar a minha opinião sim.
Sua história com a televisão vem de tempos passados. Comente sobre essa trajetória profissional no meio televisivo.
Fui apresentadora na CNT, onde fiquei por um ano. Posteriormente fui para a MTV, para a Rede TV, para a Record, SBT. Sempre tive o sonho de ser apresentadora. Comecei como cantora aos 9 anos de idade, e tive participações em diversos programas. E coloquei na minha cabeça que queria fazer parte deste mundo.
Nos últimos dez anos você esteve ativamente no meio da televisão. Qual a sua ótica sobre as transformações deste importante meio de comunicação?
A televisão vai mudar muito mais. Os realities, no momento, são os produtos que os consumidores mais gostam. Acho que os formatos mais tradicionais, como os sofás estão cada vez mais difícil. Recentemente assisti uma entrevista do Boni e acho que ele está com a razão ao dizer que nos próximos 10 anos quem não conseguir colocar interatividade na televisão ficará desatualizado, pois este é o futuro, a televisão no computador. O telespectador irá escolher a hora que irá assistir suas atrações, e não existirá o comando das emissoras.
Também nestes últimos anos você teve a oportunidade de trabalhar no time do principal comunicador da televisão brasileira, Silvio Santos? Entre os altos e baixos da relação comente como foi a experiência em sua carreira.
Apesar de todas as dificuldades, o Silvio foi a pessoa que mais me ensinou a melhorar como profissional. Ele me mostrou uma televisão diferente daquela que eu acreditava. Eu sempre cuidei do meu conteúdo e lá eu não podia fazer nada disso. Fazia parte de um processo da emissora e tive de me enquadrar e para mim foi muito complicado. Tive que dançar uma música que não era a minha. E isso foi muito importante para mim. Hoje chego na Band, e se tiver que colocar a mão na massa pode contar comigo. O "Muito +" não é um programa da Galisteu, mas todos sabem que sou colaborativa e estou disposta a participar. Cresci muito no SBT. O Silvio e o Boni são os gênios da televisão, cada um em sua linha de atuação.
Outra questão muito discutida durante sua passagem pelo SBT foi a questão da substituição à Hebe Camargo. Isso de fato era discutido?
Não existia essa coisa de assumir posto. Na televisão não existe isso. Vejo que tem pessoas que admiramos e eu admiro a Hebe Camargo. Parece fácil àqueles que não fazem televisão, mas estar deste lado é muito complicado. Admiro a Hebe, assim como o Silvio, o Faustão, a Ana Maria Braga, e outras personalidades que estão a anos neste mercado. Importante dizer que admiro a Hebe sim, e nada tem a ver com competição.
Estes nomes mencionados fizeram parte do seu processo de construção como apresentadora?
Sem dúvida. Olhei para a história de todos eles, mas na televisão você só encontra caminho se for você mesmo. Não se pode fazer cópias de ninguém, pois este é o trajeto errado e as coisas não darão certo.
E este casamento com o Grupo Bandeirantes?
Foi um namoro que sempre existiu. Sempre tive simpatia e bons amigos na casa. Agora faço parte desta equipe. A emissora sempre foi motivada por desafios, com essa característica do novo, e não ficar parada. E confesso que isso me agrada muito.
Aliás, o conceito da interatividade é destaque no Grupo Bandeirantes, certo?
É bem forte. Está no caminho certo. Traz em seu DNA o jornalismo e o esporte, mas o entretenimento está sendo enriquecido pela empresa. Você pode ver o modelo de sucesso da casa, o "CQC", o Danilo Gentile que está fazendo sucesso e outros programas que estão surgindo na grade.
Na Band você comandou o "Toda Sexta" e o "Projeto Fashion" e agora o "Mundo +". Gostaria que você comentasse sobre o reality de moda e se existe a possibilidade de este programa retornar em uma segunda edição?
O Projeto Fashion foi incrível e sempre quis fazer. O programa fazia falta na grade brasileira, até pela importância do setor que é o segundo principal empregador do País. A Band me deu este presente. Talvez a questão do horário e o dia de exibição não foram os melhores, mas sei que o programa vale a pena uma nova edição. Trata-se de um reality diferente dos demais, pois fala de trabalho. O que mais importa é o que os participantes sabem fazer. Mudamos a vida daqueles que participaram. Definitivamente se cresce com a atração.
Mas a emissora discute o retorno dessa atração? Poderia ser o seu segundo programa na grade da Band?
Claro que discute e poderia sim ser o novo programa da Adriane. Espero que voltemos com a atração.
Você é um nome presente nas colunas das diversas revistas e jornais do País. Além de celebridade você é um símbolo da mulher brasileira, em especial, por suas conquistas em meio a tamanhos desafios, que aliás nunca foram escondidos por você. Comente como é ser exemplo para milhares de outras mulheres.
Continuo tendo desafios. Não sei se sou referência ou não. Nunca escondi nada de ninguém. Vejo que sou muito autêntica. Esse é um ponto forte da minha personalidade. As pessoas estranham quando eu não falo nada e até acham estranho. Esse é o meu jeito. Quem sabe seja o meu diferencial. Posso dizer que fiz grandes besteiras e tive que consertar publicamente. Isso acontece, pois sou humana. Mas creio que o mais importante é que não escondo meus defeitos e nem as qualidades.
Outra mudança em sua vida foi a chegada do Vittorio. O que a maternidade mudou em Adriane Galisteu.
Tudo. Sempre tive uma excelente relação com a minha mãe, mas depois que meu filho nasceu a relação aumentou muito mais. O fato de ser mãe nos traz outros valores. Acho que hoje sou outra mulher. Transformou a vida de toda a família. É a coisa mais incrível do mundo. Acho que tudo que eu falo é tão pequeno, por isso digo que ele é tudo. Penso que deveria ter começado tudo isso muito antes. Mas não tinha o Ale, né! [risos]
E essa mudança faz com que você faça planos para aumentar a família?
A decisão não depende somente de mim. Tem meu marido e minha vida profissional. Tenho contratos. Além de apresentadora tenho uma vida que me obriga estar presente em alguns lugares do Brasil. Às vezes a gravidez pode atrapalhar. Essa decisão é conjunta. Por mim eu teria uns 35 filhos, pois é bom demais.
Comente um pouco mais deste lado empresarial.
Sempre fui uma mulher que teve foco em várias coisas. Hoje sou apresentadora, estarei de volta ao teatro, tenho uma coluna em um jornal de grande circulação e ainda um escritório, que administra os produtos licenciados. E acompanho tudo.
No auge de seus 37 anos de idade e diante de tantas conquistas, o que falta à Galisteu conquistar? Quais serão os próximos planos?
Falta muita coisa. Falta ser líder de audiência, ter um programa ao vivo após o término da novela da Rede Globo. Aliás, acho que este é o meu horário, pois foi nele que comecei. Tenho certeza que voltarei a ele, não sei quando, mas é nele que vou fazer a diferença na televisão. Falta um programa de domingo, pois também é bem desafiador. Também meu retorno ao cinema. Na verdade, profissionalmente sempre falta. Sou movida a desafios.
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