Costa Concordia: um ano depois ainda é um pesadelo
Comandante do navio continua a ser a personagem mais ligada ao acidente. Navio continua na costa da ilha italiana onde encalhou
Por: Redacção / FC
Foi na noite de 13 de janeiro de 2012 que o gigante dos mares, que transportava 4.299 pessoas, entre elas 3.200 turistas, encalhou junto às margens da Ilha Giglio depois de bater numa rocha a 300 metros da costa. Um ano depois, o Costa Concordia continua a ser um pesadelo, prostrado no local.
A maioria dos passageiros e membros da tripulação foram salvos (incluindo seis portugueses), mas 32 pessoas morreram no acidente: 12 alemães, seis franceses, seis italianos, dois peruanos, dois americanos, um húngaro e um espanhol. As duas vítimas não encontradas são um tripulante indiano e uma passageira italiana.
Este domingo será um dia de homenagens. Uma placa com o nome das vítimas será fixada numa rocha no mar será celebrada uma na igreja que acolheu durante a madrugada os primeiros sobreviventes do naufrágio. Uma medalha também será entregue aos salva-vidas. Às 20h45, hora do acidente, as sirenes vão tocar.
«A aproximação deste aniversário lembra-nos este momento trágico, sentimos as mesmas sensações, a mesma tristeza», explicou à agência AFP o presidente da câmara de Giglio, Sergio Ortelli. Na sua perspetiva, o mais comovente será encontrar as famílias das vítimas, «rever estas pessoas que foram acolhidas desde os primeiros instantes».
«Faz doze meses que acordo todos os dias com a esperança de receber uma chamada Preciso de um túmulo para chorar», declarou o marido da italiana, Elio Vicenzi, uma das pessoas nunca encontrada.
Um processo judicial continua a decorrer e o principal acusado aos olhos da justiça e do mundo é o capitão do navio, Francesco Schettino, que responderá por naufrágio, homicídios por negligência e por abandonar o navio. Ainda hoje não pode deixar a cidade onde reside sem permissão judicial.
A Justiça suspeita que o capitão navegou demasiado próximo da ilha e a alta velocidade. Para além disso, é acusado de ter iniciado tardiamente o procedimento de evacuação e de ter minimizado a situação.
Na segunda-feira, o capitão queixou-se de ser «retratado como alguém pior do que Bin Laden», numa entrevista ao jornal «La Stampa». Assegura ter salvo muitas vidas ao aproximar-se da costa.
Também nega ter abandonado o navio, afirmando que «caiu» num bote salva-vidas devido à «gravidade», já que o navio estava muito inclinado.
O resgate do navio de 114.500 toneladas, que continua perto do porto, não estará concluído em fevereiro, como previsto. As melhores previsões apontam agora para setembro.
A maioria dos passageiros e membros da tripulação foram salvos (incluindo seis portugueses), mas 32 pessoas morreram no acidente: 12 alemães, seis franceses, seis italianos, dois peruanos, dois americanos, um húngaro e um espanhol. As duas vítimas não encontradas são um tripulante indiano e uma passageira italiana.
Este domingo será um dia de homenagens. Uma placa com o nome das vítimas será fixada numa rocha no mar será celebrada uma na igreja que acolheu durante a madrugada os primeiros sobreviventes do naufrágio. Uma medalha também será entregue aos salva-vidas. Às 20h45, hora do acidente, as sirenes vão tocar.
«A aproximação deste aniversário lembra-nos este momento trágico, sentimos as mesmas sensações, a mesma tristeza», explicou à agência AFP o presidente da câmara de Giglio, Sergio Ortelli. Na sua perspetiva, o mais comovente será encontrar as famílias das vítimas, «rever estas pessoas que foram acolhidas desde os primeiros instantes».
«Faz doze meses que acordo todos os dias com a esperança de receber uma chamada Preciso de um túmulo para chorar», declarou o marido da italiana, Elio Vicenzi, uma das pessoas nunca encontrada.
Um processo judicial continua a decorrer e o principal acusado aos olhos da justiça e do mundo é o capitão do navio, Francesco Schettino, que responderá por naufrágio, homicídios por negligência e por abandonar o navio. Ainda hoje não pode deixar a cidade onde reside sem permissão judicial.
A Justiça suspeita que o capitão navegou demasiado próximo da ilha e a alta velocidade. Para além disso, é acusado de ter iniciado tardiamente o procedimento de evacuação e de ter minimizado a situação.
Na segunda-feira, o capitão queixou-se de ser «retratado como alguém pior do que Bin Laden», numa entrevista ao jornal «La Stampa». Assegura ter salvo muitas vidas ao aproximar-se da costa.
Também nega ter abandonado o navio, afirmando que «caiu» num bote salva-vidas devido à «gravidade», já que o navio estava muito inclinado.
O resgate do navio de 114.500 toneladas, que continua perto do porto, não estará concluído em fevereiro, como previsto. As melhores previsões apontam agora para setembro.
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