terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Nobre avisa que ele é o homem-forte do futebol do Palmeiras





O novo presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, ex-piloto de rali eleito na noite de segunda-feira para o biênio 2013-14, assumiu o cargo consciente de que a pressão para acertar o time de futebol já começou. Mas, pediu calma sobre a vinda de reforços --Riquelme, principalmente--, e avisou que não tem como fazer mágica. Neste momento, ele é quem comandará o futebol.

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"Salvador da pátria não existe, e o torcedor lembra quando o professor (Luiz Gonzaga) Belluzzo entrou e colocou mais pressão. Existe gente séria que vai colocar o clube no rumo, trabalho sério. Não tem varinha de condão que vai arrumar tudo", disse, na entrevista coletiva logo após a posse, na Academia de Futebol. "O homem-forte do futebol agora sou eu. No futuro, teremos um manager, no modelo europeu".

Sobre a vinda do meia-atacante argentino, ele admitiu não saber como e qual foi a oferta do agora ex-presidente Arnaldo Tirone; "O Riquelme é um jogador de renome, mas temos de ver de se ele tem condição física, qual a intenção dele... Pelo lado dirigente, tenho de ver condição física, financeira e motivação do Riquelme. O Kleina será consultado", disse.

O agora dirigente disse que o time pode ter reforços, mas não consegue especificar nada no momento, pois pretende consultar a comissão técnica. "Minha maneira de trabalhar é que o presidente não escala o time, mas pode vetar por motivo financeiro. Não tive tempo de conversar com o ex-presidente, vou conversar com o Kleina durante a semana e ver se tem algum valor que ele queira. Fazer dois elencos não é o caso. Teremos um só".

Nobre reconheceu ainda não saber quanto tem de orçamento à disposição. "O tamanho do buraco só vou saber a partir dessa semana. Tenho uma noção, sei que não é pequeno. Eu acho que a partir de amanhã já vai ter gente me cobrando alguma coisa, a maioria vai querer ver o trabalho, se for positivo vai ter algum tempo para trabalhar. E pressão sempre vai ter".

Ele reconheceu ainda que o clube vai trabalhar com a política de redução de gastos. "Com certeza vai ser um biênio de recessão. Ao fazer isso, precisa cortar. E precisa avaliar isso bem, porque o associado não pode pagar por isso. E não se pode perder de vista o futebol, não pode ser relegado a segundo plano. Maior patrimônio é a torcida, e como isso vai ser feito? Deixa eu sentar e ver como está."

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