Dilma anunciou a entrega de 300 unidades habitacionais na zona leste da capital
Foto: Fernando Borges / Terra
Foto: Fernando Borges / Terra
O encontro entre Dilma e Haddad foi cheio de "afagos" entre os dois: a presidente congratulou o prefeito por seu aniversário (ele completa 50 anos no dia em que São Paulo faz 459) e ouviu o público e a comitiva presidencial cantar parabéns. Em discurso, Dilma ainda elogiou a primeira-dama, Ana Estela Haddad, que definiu como "uma mulher que vai contribuir muito para a cidade".
Além da entrega das 300 unidades habitacionais, a Presidência e a prefeitura anunciaram uma parceria para construir a universidade federal da zona leste da capital paulista. Haddad assinou um documento doando um terreno para que o Ministério da Educação dê inicio às obras, uma das promessas da campanha petista. Hoje também, o governo federal entregou para a prefeitura 84 ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
De acordo com a presidente, o encontro dá inicio a uma serie de parcerias com a prefeitura e o governo do Estado. Mais cedo, a presidente e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) participaram de lançamento do projeto da construção do Centro Paralímpico Brasileiro, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado. A previsão é que o centro fique pronto em 2015, um ano antes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Conta de luz
Ainda no encontro, Haddad elogiou a decisão do governo de reduzir a conta de luz, medida anunciada na última quarta-feira em rede nacional. Em discurso nesta sexta, durante o evento, o petista afirmou que a atitude da presidente mostra uma "mudança de postura" do Brasil, rebatendo as críticas da oposição.
Ainda no encontro, Haddad elogiou a decisão do governo de reduzir a conta de luz, medida anunciada na última quarta-feira em rede nacional. Em discurso nesta sexta, durante o evento, o petista afirmou que a atitude da presidente mostra uma "mudança de postura" do Brasil, rebatendo as críticas da oposição.
"Muita gente duvidou que fosse possível acontecer o inimaginável. (...) As famílias e as indústrias terão uma economia de R$ 1,9 bilhão por ano, (...) é uma mudança que nunca aconteceu, de devolver para a população o que ela ajudou a construir", afirmou o prefeito.
Em pronunciamento na TV, a presidente anunciou um desconto de 18% nas contas residenciais a partir de quinta-feira. No caso da indústria, agricultura, comércio e serviços, a redução foi de até 32%. A medida foi criticada pela oposição, que a considerou eleitoreira e a interpretou como uma estratégia para projetar a reeleição de Dilma em 2014.
Em seu discurso em São Paulo, Dilma fez uma crítica velada à oposição ao afirmar que, apesar da descrença de algumas pessoas, "o Brasil vai crescer" economicamente.
"Eu acredito muito que o Brasil vai crescer, vai crescer muito. Mesmo que tenha gente que, num primeiro momento foi pessimista, fala que o Brasil não vai crescer. Não acreditem, o Brasil vai crescer, está crescendo e vai cada vez mais garantir renda e emprego à população. Nós baixamos a conta de luz porque podíamos, e isso vai ser uma coisa boa para o Brasil continuar crescendo", disse Dilma, encerrando antecipadamente sua fala devido à chuva que atingiu a cidade.
Essa foi a primeira visita de Dilma a São Paulo desde a posse do prefeito Fernando Haddad - pela manhã, ela se reuniu com o ex-presidente Lula, "padrinho" político dos dois.
Com informações da Agência Brasil
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