sábado, 2 de março de 2013

Foragido se entrega e liberta mulher após 24 horas de negociação no RN


Alexandro Silva de Lima e Jorcinara Cibelle da Silva (Foto: João Costa/Polícia Civil)
Alexsandro Silva de Lima e Jorcinara Cibelle da Silva (Foto: João Costa/Polícia Civil)


Após 24 horas de intensa negociação, chegou ao fim o cárcere privado de Jorcinara Cibelle da Silva, de 20 anos, mulher que foi mantida como refém desde as 18h desta quinta-feira (28) dentro de uma casa na rua 31 de Março, no Centro de São Gonçalo do Amarante, município da Grande Natal. O foragido da Justiça Alexsandro Silva de Lima, de 30 anos, libertou a mulher e se entregou à polícia por volta das 18h45 desta sexta.
Alexsandro e Jorcinara foram conduzidos à Delegacia de Sâo Gonçalo do Amarante. “Ele será autuado em flagrante por vários crimes. Além de manter a mulher como refém todo este tempo, ele atirou contra os policiais, tem o porte ilegal de arma e ainda é foragido da Justiça”, disse a capitã Geórgia Câmara.
Na delegacia, Jorcinara prestou depoimento ao delegado Claudio Henrique Freitas de Oliveira e foi liberada em seguida. Já Alexsandro, após prestar depoimento, foi encaminhado ao ITEP para realização de exame de corpo de delito e seria encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Pirangi, na zona Sul de Natal.
De acordo com o delegado, em seu depoimento, Alexsandro negou que tenha feito Jorcinara refém e afirmou que ela ficou na casa por vontade própria. "Ele disse ainda que os tiros disparados contra os policiais foram em legítima defesa", afirmou Claudio Henrique. Ainda segundo informações do delegado, a arma usada por Alexsandro, uma pistola calibre ponto 40, foi roubada de um policial, em Muriú, durante o carnaval. "Ele deverá ficar no CDP de Pirangi até ser transferido, provavelmente, para Alcacuz, já que ele é oriundo daquela penitenciária", afirmou Claudio Henrique.
Por volta das 17h30, o comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), tenente-coronel Marcus Vinícius, acompanhado de Marcos Dionísio de Oliveira, representante dos Direitos Humanos, e um tio de Alexsandro foram até a casa e negociaram a rendição com o criminoso.
Fonte G1 RN

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