Traficantes faturam R$ 40 mil por dia com
venda de crack em Manguinhos, diz polícia
Gerente do tráfico preso em operação tentou fugir usando uniforme da prefeitura
Jadson Marques/R7
Caroço foi preso vestindo uniforme semelhante ao usado por agentes de trânsito da prefeitura do Rio. Drogas também foram apreendidas.
A Polícia Civil do Rio prendeu na manhã desta sexta-feira (2) um dos gerentes do tráfico de drogas na favela de Manguinhos, em Bonsucesso, zona norte do Rio de Janeiro. Conhecido como Caroço, de 45 anos, ele comandava uma das mais lucrativas fontes de renda da quadrilha, a venda de crack. Segundo o setor de inteligência da polícia, os traficantes de Manguinhos lucram R$ 40 mil por dia só com esse entorpecente.
Caroço foi localizado durante a operação desencadeada no início da manhã por 150 policiais de diversas delegacias. O acusado, que tem contra si 12 mandados de prisão por homicídio, roubo, tráfico e associação para o tráfico, tentou fugir do cerco à favela vestindo uniforme semelhante ao usado por agentes de trânsito da prefeitura do Rio, com calça e colete.
Além de controlar a venda de crack, Caroço era responsável por ações criminosas fora de Manguinhos. Segundo o subchefe operacional da Polícia Civil, delegado Fernando Veloso, que chefiou a operação na comunidade, a quadrilha praticava roubos e assassinatos no entorno da favela, saindo em "bondes", formados por carros roubados, armados com fuzis e pistolas.
- Ele não dava a palavra final dentro da favela, mas era responsável pelas ações criminosas que aconteciam fora dela, como os "bondes", roubos e mortes.
Outros dois suspeitos foram presos na operação e um adolescente de 16 anos, apreendido. A ação, que contou com agentes de delegacias especializadas e distritais, ainda resultou na apreensão de 1.000 trouxinhas de maconha, um fuzil usado em jogos de paintball e radiotransmissores. Motos roubadas também foram recuperadas.
Além de controlar a venda de crack, Caroço era responsável por ações criminosas fora de Manguinhos. Segundo o subchefe operacional da Polícia Civil, delegado Fernando Veloso, que chefiou a operação na comunidade, a quadrilha praticava roubos e assassinatos no entorno da favela, saindo em "bondes", formados por carros roubados, armados com fuzis e pistolas.
- Ele não dava a palavra final dentro da favela, mas era responsável pelas ações criminosas que aconteciam fora dela, como os "bondes", roubos e mortes.
Outros dois suspeitos foram presos na operação e um adolescente de 16 anos, apreendido. A ação, que contou com agentes de delegacias especializadas e distritais, ainda resultou na apreensão de 1.000 trouxinhas de maconha, um fuzil usado em jogos de paintball e radiotransmissores. Motos roubadas também foram recuperadas.
Além de drogas e radiotransmissores, policiais encontraram fuzil usado no jogo de paintball. Foto: Jadson Marques / R7
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