Jornalista passa mal em voo e é atendido pelo Corpo de Bombeiros na chegada ao aeroporto de Uberlândia, mas não resiste. Óbito é confirmado às 16h15
Luciano do Valle dedicou vida ao jornalismo esportivo (Foto: Adir Mera / O Globo)
Morreu na tarde deste sábado, em Uberlândia, onarrador esportivo Luciano do Valle, de 66 anos. Ele foi internado em um hospital particular da cidade mineira, na tarde deste sábado, após passar mal durante voo até a cidade - onde faria a transmissão do jogo entre Atlético-MG e Corinthians, no domingo, pelo Campeonato Brasileiro. O jornalista, que viajava de São Paulo, foi socorrido ainda no aeroporto da cidade mineira pelo Corpo de Bombeiros. A morte do narrador foi confirmada pela TV Bandeirantes, emissora na qual trabalhava. À noite, o Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a causa da morte foi infarto. Segundo a funerária, o corpo será velado na Câmara Municipal de Campinas. O último jogo transmitido pelo locutor foi a final do Campeonato Paulista - o título do Ituano sobre o Santos nos pênaltis no domingo passado.
Luciano será velado na Câmara Municipal de Campinas. O enterro será no cemitério Parque Flamboyant. Os horários ainda não foram divulgados.
De acordo com assessoria de imprensa do Hospital Santa Genoveva, o narrador deu entrada às 15h10 com parada respiratória e foi direto para Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O óbito foi confirmado às 16h15. O médico que o atendeu no voo, o cardiologista Roberto Botelho, relatou que a passagem de Luciano foi sem sofrimento, uma "morte súbita".
- Ele não teve dor e teve toda a assistência que uma pessoa pode ter nesta situação. Morte súbita é isso - disse, indicando infecção na aorta, embolia pulmonar e infarto como algumas hipóteses, mas ressaltando que ainda é cedo para determinar a causa da morte.
SAIBA MAIS
O jornalista da TV Globo Marco Aurelio Souza estava no mesmo voo do narrador e contou o que se passou no avião.
- Ele não se sentiu bem durante o voo. Não teve nenhum rebuliço no avião. Ele só comunicou à comissária que não se sentia bem e pediu que, quando o avião descesse, chamassem um médico. Estava na primeira fileira. Todos os passageiros saíram, mas ele permaneceu. Quando eu saía, o comandante já tinha saído dacabine e conversava com ele indicando que tinha chamado um médico.
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